A Azaleia tem dez dias para abrir negociação com o sindicato dos trabalhadores e definir plano de demissão que “reduza os efeitos sociais da decisão de encerrar as atividades de seis fábricas do grupo”.

A decisão judicial cobra ainda que a Azaleia Nordeste (Vulcabrás) estabeleça critérios claros para os que optarem pela continuidade na empresa e aos que escolherem pela demissão.

A empresa está proibida, ainda, de demitir ou transferir qualquer funcionário sem antes estabelecer “os termos, prazos e medidas mitigadoras da dispensa em massa com o sindicato dos trabalhadores”.

Os procuradores do Trabalho denunciaram na ação civil que a Azaleia deu apenas 24 horas para que trabalhadores decidissem entre a demissão ou serem transferidos para uma das 12 unidades que serão mantidas no centro-sul baiano. A magistrada estipulou em R$ 5 mil a multa diária por trabalhador afetado pelas “medidas abusivas” da Azaleia. (do Pimenta na Muqueca)