:: 20/nov/2011 . 12:20
É pra elogiar ou dar porrada?
Sempre que converso com meus companheiros de profissão sobre liberdade de opinião ou jornalista escrever o que bem entende no veículo de comunicação em que trabalha, me vem à memória uma historinha ocorrida nos tempos em que jornal era feito na linotipo e revisor, a exemplo de juizes de futebol, tinha duas mães, visto que quando achavam um erro, era preciso compor a linha inteira da página no chumbão.
Pois bem, a tarde seguia modorrenta naquele diário da cidadezinha do interior, quando, o jornalista, sem assunto para escrever o editorial do dia seguinte, perguntou ao dono do jornal se ele tinha alguma idéia.
Mais preocupado com o parto da bezerra, o que é até pertinente em se tratando de um jornal de cidade interiorana, o sujeito respondeu:
-Escreve aí sobre Jesus Cristo…
E o jornalista, sem titubear:
-Contra ou a favor, chefe?
FESTA NO GALINHEIRO
Nos tempos de antigamente, a cidade de Aurelino Leal, no Sul da Bahia, tinha um prefeito chamado Antonio Freitas.
Certa vez, ele teve um projeto seu rejeitadao por oito votos a zero em primeira votação pela Câmara Municipal.
Procurou um advogado pra saber se poderia entrar na Justiça contra o resultado.
O advogado disse que iria demorar e além disso aquilo era um indicativo de que se os vereadores quisessem, lhe cassariam o mandato. O jeito, portanto, era conversar com os nobres edis.
Na votação seguinte, 8×0.
Só que dessa vez, todos os votos a favor do projeto do prefeito.
Quando perguntou a Antonio Freitas a razão daquele “milagre”, o advogado ouviu a resposta desconcertante:
-Enchi o embornal de milho e saciei a fome daquele galinheiro todo.
Milho, milhão, tudo a ver!
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