:: 4/jul/2011 . 19:49
Wagner na abertura do Festival do Chocolate
No programa de rádio Conversa com o Governador, que vai ao nesta terça-feira, o Jaques Wagner destaca a realização do 3º Festival de Chocolate, que acontece de 6 a 9 de junho em Ilhéus. “Quero parabenizar a todos os organizadores do 3º Festival do Chocolate, em Ilhéus, e dizer que espero durante a semana poder visitar o salão. Eu creio que esse terceiro salão é uma amostra de que nós estamos em franca recuperação da lavoura do cacau na Bahia, depois da crise provocada pela vassoura-de-bruxa. E isso foi sempre feito em conjunto pelo Governo Federal, Governo Estadual e os produtores, e hoje eu diria que a gente está em um ciclo ascendente da produção do cacau. Isso vai continuar”.
“Temos incentivado a verticalização da cadeia produtiva de cacau. Estamos trazendo para a Bahia o Salão Internacional do Chocolate, que sempre aconteceu na Europa, , e ajudando àqueles que produzem a amêndoa, a também fazerem a transformação e agregarem mais valor ao nosso produto. Tenho certeza que cada ano ficará melhor ainda”, disse o governador, que na quarta-feira estará presente na abertura do Festival do Chocolate, às 19 horas no Centro de Convenções de Ilhéus.
Terra da indiferença sem fim
A Fundação Cultural de Ilhéus, em parceria com instituições públicas e privadas, está se mobilizando para comemorar em 2012 os 100 anos de nascimento de Jorge Amado, um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos.
O projeto inclui a realização de palestras, oficinas de leitura, seminários, peças de teatro, produção de documentários e a completa revitalização da casa onde Jorge Amado morou na infância e juventude e escreveu seu primeiro romance, “O País do Carnaval”. O local deverá ser transformado num museu multimídia, com acesso digital a fotos e obras do escritor.
A homenagem dos ilheenses faz justiça um escritor que levou Ilhéus e a Região Cacaueira para os quatro cantos do planeta, com uma obra centrada basicamente no cacau.
A cidade onde o Jorge Amado passou parte da infância e da adolescência foi cenário para obras primas como Terras do Sem Fim, Gabriela Cravo e Canela e Tocaia Grande, entre outros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas e até hoje atraem as atenções para a Região Cacaueira, especialmente para Ilhéus.
O potencial turístico e cultural que o nome de Jorge Amado representa ainda não foi devidamente explorado, mas ao menos a cidade se esforça para manter viva a memória do escritor e promove a permanente divulgação de sua obra.
Ilhéus e Jorge Amado parecem nomes indissociáveis, tão ligados que estão entre si.
Enquanto isso, na cidade onde Jorge Amado nasceu, a memória do escritor é solenemente ignorada.
Itabuna foi o berço de Jorge Amado, mas isso parece ter pouca ou nenhuma importância. Tentativas esporádicas de resgatar a memória do escritor não têm obtido resultados práticos. Justiça se faça: o problema não é apenas das autoridades: ao contrário dos ilheenses, os itabunenses não estão nem aí para Jorge Amado.
Diz a lenda que Amado sempre se identificou mais com Ilhéus, sempre esnobou Itabuna.
Só no final da vida, quando completou 80 anos é que, numa célebre entrevista à TV Cabrália, ele assumiu, sem tergiversar, que havia nascido em Itabuna. Até então, quando perguntando sobre o assunto, respondia com evasivas do tipo “sou um menino grapiuna”.
Mas, nem isso justifica a omissão, o descaso com que Itabuna trata seu filho mais ilustre.
Jorge Amado é um patrimônio do Sul da Bahia, um ícone da literatura mundial.
Um nome a ser saudado, lembrado, venerado.
Por enquanto, esse é um mérito a ser reconhecido nos ilheenses.
Os itabunenses ainda têm esse débito com Jorge, amado em Ilhéus, ignorado por aqui.
O centenário do nascimento de Jorge Amado é uma excelente oportunidade de resgatar essa dívida.
Ainda há tempo para isso.
O que falta é interesse, vontade, compromisso com a própria história da cidade.
Se não houver amor, porque isso não se impõe, que haja pelo menos reconhecimento a Jorge Amado.
AQUI NÃO CHOVE, SÓ PINGA
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
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APOIO CULTURAL: Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias e Etc. (Alambique).
DEPUTADOS VISITAM PORTO DE SANTOS
O deputado federal Geraldo Simões e vários deputados, membros da Subcomissão de Portos e vias Navegáveis da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados participaram de uma vista ao Porto de Santos promovido pela Comissão. A visita teve como objetivo ouvir os segmentos do setor portuários para apresentarem sugestões com o intuito de aprimorar os portos Brasileiros, que são considerados ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento da economia Brasileira.
A comitiva foi recepcionada no auditório-sede da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), onde ocorreu uma apresentação, pelo diretor de Planejamento Estratégico, Renato Barco, sobre a estrutura atual do Porto de Santos e seus projetos de expansão.
O deputado Geraldo Simões, que durante dos anos presidiu a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), considerou positiva a visita ao Porto de Santos, por permitir conhecer melhor e na prática as necessidades do setor portuário.
WAGNER QUER ABERTURA DA COPA
Ao participar na manhã de hoje do programa Balanço Geral, com Raimundo Varella, na TV Record/Itapoá, o governador Jaques Wagner garantiu as obras da nova Arena Fonte Nova estão dentro do cronograma e que o estádio estará pronto para os jogos da Copa das Confederações em 2013.
Wagner disse ainda que, diante dos problemas enfrentados por São Paulo para a construção do Estádio do Corinthians, a Bahia está na disputa para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo em 2014.
O governador reconhece que a luta é difícil, porque além de São Paulo, Minas e Brasília estão na disputa. Mas, segundo ele, “a gente não pode deixar de sonhar e trabalhar pra isso, por tudo o que a Bahia representa na história do Brasil”.
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