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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 15/fev/2011 . 15:27

Digital sim. Fortaleza nem tanto


Em seu livro menos conhecido, “Fortaleza Digital”, Dan Brown, autor de best-sellers como “O Código Da Vinci”, “Anjos e Demônios” e “O Símbolo Perdido”, conta a história de uma senha inquebrantável, capaz de penetrar e permitir o acesso a dados do mais potente computador da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

O livro é uma daqueles romances alucinantes, bem ao estilo Dan Brown, com vazamentos de senhas, quebras de códigos, assassinatos aos montes e, no final, a segurança dos EUA devidamente preservada.

Na vida real, os chamados crimes cibernéticos estão cada vez mais comuns e ameaçam qualquer pessoa.

Por mais que os bancos e as operadoras de cartão de crédito reforcem seus esquemas de segurança, roubar dados de um cartão de crédito parece ser tão fácil quando surrupiar pirulito de criança.

Com a diferença de que a criança arma o maior berreiro quando o pirulito lhe é surrupiado, ao passo de que a vítima do golpe cibernético só sabe que seu dinheiro foi desviado quando isso é fato consumado.

O esquema das quadrilhas é cada vez mais sofisticado e os golpes de dão em escala planetária.

O cartão clonado recentemente de um cliente itabunense (por dedução e exclusão a clonagem foi feita numa padaria ou num supermercado), foi utilizado para compras nos Estados Unidos e saques em Portugal, com uma diferença de poucas horas entre a compra e o saque.

Descoberta a tempo, bastou mudar a senha, cancelar o cartão e enfrentar a burocracia para o ressarcimento dos valores indevidamente debitado ao cliente. Comprovada a fraude, os bancos e as operadoras de cartão de crédito arcam com o valor do golpe, não sem antes obrigarem a vítima a uma verdadeira romaria para provar que não fez as compras nem os saques.

Nesse imenso big brother, não há fortaleza digital que impeça a ação dos piratas cibernéticos, com sua capacidade de roubarem dados e aplicar golpes em qualquer ponto do planeta.

Como não dá pra guardar dinheiro debaixo do colchão (porque aí entrar os ladrões nada virtuais), o jeito é usar os cartões em locais relativamente seguros (quais?) e rezar para não ser surpreendido por um pirata surgido do nada e disposto a tudo para limpar a conta bancária e detonar o cartão de crédito do pobre coitado que se rendeu à modernidade do chamado dinheiro de plástico.





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