WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

fevereiro 2011
D S T Q Q S S
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728  


:: 3/fev/2011 . 17:47

UMA JUIZA DE FIBRA


Acabo de participar a gravação do programa NBlog, que vai ao ar nesta sexta-feira, às 19 horas, pela TV Cabralia/Record News.

O programa desta semana, comandado por Tom Ribeiro, debate a crise no sistema carcerário em Itabuna e a escalada do crack na região.

O programa conta com a presença deste blogueiro, do radialista Paulo Leonardo e da juíza Claudia Panetta.

A propósito da juíza, bastou um rápido contato com ela para perceber que se trata de uma pessoa séria, consciente do seu papel de magistrada e das dificuldades que encontra para atuar num judiciário repleto de grandes e pequenos vícios.

Enfim, uma guerreira, que certamente irá superar as tormentas da incompreensão, posto que combate o bom combate e luta por uma justiça efetivamente justa.

OFERENDA FUMACENTA


Deu no Pimenta na Muqueca:

“Uma guarnição da 69ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Ilhéus, cuidava na tarde desta quarta-feira, 02, da segurança no Morro de Pernambuco, onde aconteciam os festejos de Iemanjá. De repente, em meio às oferendas, os soldados avistaram uma movimentação estranha e acabaram descobrindo um ponto de venda de drogas bem no meio da festa.
Ao perceber a aproximação dos policiais, os traficantes Tiago Silva Santos e Odinei Andrade Pereira ainda tentaram escapulir, mas foram alcançados mais adiante pelas motocicletas da 69ª CIPM. Com eles, havia 18 papelotes de maconha, pequena quantia em dinheiro e uma faca”.

Não deu nem que pra alegar que era oferenda pra Rainha no Mar.

Um charuto cubano até que seria bem vindo pra Iemanjá, mas maconha também é demais também. E molhada ainda por cima!

O fim da estrada de tijolos dourados


Ronaldo, que um dia foi merecidamente chamado de Fenômeno, foi contratado pelo Corinthians como mera estratégia de marketing. Um quase ex-jogador em atividade, que passou por contusões terríveis e que levava uma vida nada condizente com a de um atleta profissional, seria mais uma chamariz para atrair patrocinadores, como de fato atraiu.

Ocorre que, contra quase todos os prognósticos, ao vestir a camisa do Corinthians, Ronaldo ousou jogar de verdade, com o que restava de seu maravilhoso talento fazendo a diferença num futebol em que os craques em seu esplendor brilham na Europa.

Com seus gols e seus momentos de brilho, Ronaldo ajudou o Corinthians a ganhar o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. A estrada de tijolos dourados parecia infinita. Ronaldo não percebeu, mas era um muro.

Aquele era seu limite de fênix tantas vezes renascida.

Ao bater no muro e insistir em continuar, Ronaldo fez uma Copa Libertadores medíocre, coma eliminação precoce do Corinthians e dois campeonatos brasileiros meia-boca, passando mais tempo no departamento médico do que em campo.

Saiu das páginas esportivas para o noticiário mundano, com suas farras monumentais e a barriga que nem as camisas GGGGGG conseguiam esconder.

Era cruel, mas quando entrava em campo, seu time parecia jogar com dez jogadores e o adversário com doze.

Rico até a quinta geração, Ronaldo não depende do futebol. Mas, existem contratos publicitários, obrigações com empresas e a necessidade, inútil para ele, de provar que ainda pode jogar futebol.

Não pode, pelo menos o futebol de menos técnica e de mais correria que se pratica hoje.

E se havia alguma dúvida de que a estrada de tijolos dourados perdeu o brilho, ela se esvaiu na vergonhosa eliminação do Corinthians ainda na fase de pré-Libertadores, diante do colombiano Tolima, time marca bufa, que de seu ao luxo de empatar em 0x0 no Brasil e vencer por 2×0 na Colômbia.

Nesses dois jogos, Ronaldo foi apenas uma caricatura de si mesmo. Gordo, mal posicionado, errando passes fáceis, arriscando poucos chutes.

Ronaldo poderia ter parado após seu derradeiro renascimento, eternizado ao ganhar a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista.

Quis, na ambição desmedida, romper os limites humanos.

Os deuses da bola não o perdoaram.

Melancólica a manchete de um jornal colombiano após a vitória do Tolima sobre o Corinthians:

-Livramos a Libertadores de um Gordo.

Ronaldo não merecia isso, mas paradoxalmente, fez por merecer.





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia