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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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DILMA E A ENERGIA BAIANA


Quando participou do comício em Vitória da Conquista, ao lado do governador Jaques Wagner, Dilma Roussef encerrou seu discurso dizendo que iria levar “a energia baiana para a reta final da campanha”.

A energia baiana fez bem à presidente eleita, tanto que ela resolveu ´recarregar as baterias´, desta vez aproveitando as energias e as belezas naturais de Itacaré, no Sul da Bahia.

Dilma vai precisar de muita energia, para manter e ampliar o legado de Lula.

Portanto, deixa a mulher descansar.

TIO DANI RECOMENDA

Havana é uma daqueles viagens que valem a pena.

E o preço é camarada, como diria El Viejo Comandante.

Dilma Vana Roussef


Dilma Vana Roussef, que na juventude se engajou na luta pela democracia e foi presa e barbaramente torturada nos porões da ditadura militar, é a primeira mulher eleita presidente do Brasil, uma das mais importantes nações do planeta.

Na campanha eleitoral, Dilma sentiu de novo na pele a força do porão e da tortura, desta feita sob a forma da calúnia, preconceito e de uma monstruosa máquina de produzir e espalhar mentiras, que repetidas à exaustão ganhavam tons de verdade absoluta junto ao eleitorado menos esclarecido e à classe média conservadora.

Dilma Roussef vai substituir o mais querido e popular de todos os presidentes brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva, ou simplesmente o Lula.

Uma responsabilidade imensa, não apenas pelo desafio de mostrar que uma mulher pode, sim, comandar o Brasil, mas por substituir um presidente que se converteu em mito.

Lula, mentor e principal responsável pela vitória de Dilma, deixa como legado um país quem, além dos avanços econômicos e sociais que entre outras coisas geraram 15 milhões de empregos e tirou 25 milhões de pessoas da miséria, resgatou a auto-estima dos brasileiros.

Um povo que perdeu o secular complexo de vira-latas, como a definiu Nelson Rodrigues e um que hoje tem um governo que, como perpetrou Chico Buarque, não fala fino com os Estados Unidos e grosso com a Bolívia e o Paraguai.

Numa das falas mais marcantes de importantes de toda a campanha, que curiosamente foi dita apenas nos comícios e não apareceu no horário eleitoral gratuito, Dilma disse o seguinte:
-Quando Lula foi eleito presidente, ele disse que não poderia errar, porque iriam dizer que trabalhador não pode ser presidente. Eu digo que também não posso errar, porque irão dizer que mulher não tem condições de governar o Brasil. E não vou errar.

Não dá para duvidar das palavras dessa mulher-guerreira, que ajudou a derrubar a ditadura, sobreviveu a todo o tipo de sordidez durante a campanha e que, a partir de 1º. de janeiro será presidente de todos os brasileiros, essa gente igualmente guerreira, que não desiste nunca e que, a despeito de tanta coisa ainda há ser feita, se orgulha de seu país.

Dilma Vana Roussef, do Brasil.

MILAGRES POR ATACADO


Acordo cedo, ligo a TV e vou zapeando em busca de algo pra assistir. Eis que me deparo com um daqueles programas evangélicos que dominam as madrugadas e os inícios das manhãs..

E testemunho, pela primeira vez nos meus 50 anos de vida, milagres por atacado.

30 cegos enxergaram.

20 paralíticos andaram.

25 surdos escutaram

15 mudos falaram.

Esse foi o “saldo” de uma pregação de 15 minutos do apóstolo que apareceu na televisão pedindo voto para José Serra.

Pena que ninguém se deu ao trabalho de levar um caixão com um defunto dentro, porque aí possivelmente testemunharia uma ressurreição em pleno dia de Finados.

O inacreditável é que com tamanho poder, o tal apóstolo, que faz os cegos enxergarem, os paralíticos andarem, os mudos falarem e os surdos escutarem, não conseguiu multiplicar os votos de seu candidato.

Com a devida ressalva de que a esmagadora maioria dos bispos e pastores evangélicos é composta de gente séria, que faz da religião um instrumento para melhorar a vida dos fiéis, tem muito picareta aí, que explora boa fé das pessoas humildes para operar o verdadeiro milagre: enriquecer usando o santo nome de Deus em vão.

OS TRÊS PATETAS DA VEJA


O day after dos três patetas da Veja, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo e Diego Mainairdi, após a vitória de Dilma não está sendo fácil.

A trinca, que se leva a sério, mas provoca risos tantas são as asneiras que escreve, segue a catilinária contra Dilma e Lula, naquele misto inconfundível de ressentimento e preconceito.

Alguém precisa avisá-los que a chance de haver terceiro turno é a mesma que a Veja tem de recuperar a credibilidade dos tempos de antanho.

E bota antanho nisso.





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