Tudo bem que a polícia paulista cometeu uma série de trapalhadas no caso do seqüestro que resultou na trágica morte da jovem Eloá.
Mas, cá pra nós, parte da culpa pelo trágico desfecho da barafunda armada por Lindenberg pode ser creditada à imprensa sensacionalista, que armou um verdadeiro circo durante os dias em que durou o seqüestro, com direito a entrevistas ao vivo com o seqüestrador nos programas popularescos.
Um sujeito desequilibrado exposto aos holofotes pode muito bem ter acreditado que era o “rei do gueto” ou um astro da novela das oito interpretando o papel de vilão.
Infelizmente, era vida real e Eloá acabou assassinada, sem direito a beijar o mocinho no capítulo final.
Seu sangue continuará sendo sorvido até a última gota pela mídia-vampira.
Até que surja o próximo caso, as próximas vítimas…
Vítimas de quem, cara-pálida?