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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

novembro 2008
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:: nov/2008

LABORATÓRIO GASPARZINHO

Um laboratório de análises clínicas de Itabuna está prestes a ser descredenciado pelo Planserv.
Motivo: cobrança por exames laboratoriais não realizados. A fraude foi tão sistemática que chamou a atenção dos auditores da Secretaria de Saúde da Bahia.
Esse blogueiro teve acesso ao relatório de um dos usuários do Planserv, que mostra cerca de 50 exames fantasmas entre os meses de fevereiro e agosto de 2008. Já está comprovado que nenhum desses exames foi realizado. Há, pelo menos, outros dez usuários do Planserv na mesma situação. Todos eles desconheciam que seus cadastros eram utilizados de forma fraudulenta.
O golpe incluía, obviamente, os exames mais caros. Como a apuração ainda não foi concluída, o nome do laboratório será omitido. Ao menos por enquanto.

Trambicágua

Leio no Pimenta na Muqueca que Isaias Lima, presidente da Emasa, saiu no tapa com Mané Cem, empresário com atuação marcante na administração municipal em Itabuna. O motivo da contenda teria sido o fato de que Isaias descobrira que Mané, que loca carros pipa para Emasa, estaria aproveitando a crise no abastecimento para vender água (da própria empresa) a preços superfaturados.

O pessoal do Pimenta está longe de fazer ficção. Ao contrário. Há cerca de dois meses, fiquei sem água em casa em pleno final de semana e ao ligar pra Emasa pra pedir um carro pipa, me informaram que o atendimento era só de segunda a sexta-feira. E, ora ora, me indicaram um sujeito que tinha um carro pipa e poderia me fornecer a tão desejada água.

Chegando ao local, fui informado que um carro pipa com 10 mil litros me custaria 200 reais. A mesma quantidade, se fornecida pela Emasa, me custaria 40 reais. Cinco vezes menos!

Dado que é impossível que o tal sujeito tivesse o seu próprio sistema de captação, não precisei ser nenhum Sherlok Holmes para concluir que a água vinha da própria Emasa e que, dessa “adutora”, rolava umas gotas legais pra muita gente.

Não aceitei ser duplamente roubado (como consumidor da Emasa, que pago minhas contas, e como cidadão, que pago meus impostos) e descartei o carro pipa.

Saia mais barato tomar banho de água mineral. Aliás, saiu, porque foi o que fiz.

QUASE HEXA

Alô alô, torcida do Flamengo:

aquele abraço!!!

EDUARDO LAVINSKY

O jornalismo perdeu Eduardo Lavinsky, sujeito correto e discreto. Ético, como deve ser um jornalista.

Nossa solidariedade à família, aos amigos e ao pessoal do jornal Agora e da comunicação da Ceplac, onde ele atuava.

Falta água, falta vergonha

A falta d´água em Itabuna tem criado situações que nos remetem aos mais profundos rincões do Nordeste miserável.

Em bairros como São Caetano, Fátima e Conceição é possível ver pessoas caminhando erraticamente pelas ruas, com latas na mão, a procura de um mínimo de água que seja.

Não é raro observar pessoas serrando canos de água da Emasa, para ver se encontra o “precioso líquido” (e, aqui, o velho e surrado chavão nunca foi tão apropriado).

Na noite de quinta-feira, com a chuva que cai, centenas de pessoas ficaram na porta de casa, tentando pegar a água que cai pelas bicas, como quem recebe um maná celestial.

À falta d´água, soma-se a falta de vergonha. Por parte das autoridades que não atentaram para um problema previsível e se prepararam para a enfrentar estiagem. E, é forçoso dizer, por parte de uma população acomodada, que sofre calada, sem protestar e exigir que se tomem providências que pelo menos amenizem a situação.

Porto Sul

Uma coisa é defender a conservação da natureza, garantir a exploração racional dos recursos naturais e evitar agressões ao meio-ambiente.
Outra coisa é usar uma causa aparentemente justa e midiaticamente simpática para evitar a implantação de um projeto que vai gerar milhares de empregos, dar um grande impulso a uma economia estagnada por conta de uma crise que já dura duas décadas e cujo impacto ambiental não é, nem de longe, o apocalipse apregoado pelos ambientalistas.
É o que vem ocorrendo em relação do Porto Sul, um complexo portuário interligado a uma ferrovia e que terá investimentos de R$ 6 bilhões de reais, certamente o maior volume de recursos já aplicado na região, quase o dobro do PAC do Cacau, outro programa de vital importância para a nossa combalida economia. O Porto Sul, que ainda terá um pólo industrial, vai gerar cerca de 10 mil empregos diretos número que pode ser multiplicado por quatro ou cinco quando computados os postos de trabalho indiretos.
Não é pouca coisa. Ao contrário, é muita coisa mesmo, com a vantagem de que não se trata de mera promessa, dessas tão comuns a governantes acostumados a ludibriar a população, mas de um empreendimento real, demonstração inequívoca do compromisso do presidente Lula e do governador Jaques Wagner com o Sul da Bahia.
Qual a região do Brasil que não gostaria de receber um empreendimento desse porte, o segundo maior complexo portuário do Norte-Nordeste?
Não é apenas Ilhéus quem ganha o Porto Sul, mas toda a região, a exemplo de Itabuna, distante cerca de 30 quilômetros e principal pólo comercial e prestador de serviços numa área que abrange cerca de 100 municípios.
Além disso, a realização da obra está sendo precedida de rigorosos estudos, de forma a garantir que os impactos ambientais sejam os menores possíveis.
A discussão sobre o Porto Sul é saudável e necessária, mas há que se evitar esse clima de quase histeria ecológica e fazer prevalecer o bom senso e o diálogo.
Que se preserve o que restou da Mata Atlântica no Sul da Bahia, a beleza de nossas praias e a sobrevivência de algumas espécies ameaçadas de extinção. Entretanto, que não se esqueçam dos milhares e milhares de homens e mulheres desempregados ou subempregados, vivendo em bolsões de miséria, que terão no Porto Sul e empreendimentos paralelos a oportunidade de uma vida digna.
Enfim, que não se desperdice, em nome de posições radicais, a chance efetiva de melhorar a vida das pessoas, numa região que precisa mais de investimentos do que discursos bonitos, demagógicos e que, não raro, escondem interesses inconfessáveis.
O Porto Sul, e em conseqüência a Ferrovia Oeste-Leste e o pólo industrial, são daquelas oportunidades históricas de dar um salto à frente que não se encontram em qualquer esquina.
Nem em qualquer pedaço de praia.

Piada de Português

Se Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo, então vamos exumar o que resta do cadáver de Garrincha, que ele ainda bate um bolão…

JABAZINHO APIMENTADO

É tamanha a falta de opções em termos de um barzinho legal em Itabuna que quando a gente encontra um tem divulgar pros amigos.

Dia desses, conheci o El Mariachi, na avenida Beira Rio, perto da sede do PT. É um bar mexicano, com uma comida exótica e deliciosa, com muita pimenta, que não pesa nem no estômago nem no bolso. Das bebidas, que é a parte que me interessa, além da tequila de lei, sugiro uma que não guardei o nome (novidade!), mas que é feita com cerveja, suco de tomate, gotas de limão e pimenta. Parece uma bomba, mas é pra se beber de joelhos.

O ambiente é simples e agradável e o atendimento decente. Vale a pena conferir. Quem quiser pagar mico, como eu paguei, pode até tirar a foto com o ´sombrero´.

Pancho Villa deve ter se revirado da cova…

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PS 1- Paguei a conta. Nestes tempos em que presidente de entidade acusa jornalista de filar bóia em regabofe e sair de fininho, é melhor deixar isso bem claro.

PS 2- Antes que o Zequinha bote chumbinho na minha Bohêmia, o Katiquero não conta, porque é hours concours.

TIO DINO RECOMENDA

Encontramos um grupo de estudantes de Comunicação Social da Uesc.
Um amigo pergunta a eles:
-Alguém de vocês ouviu falar em Chatô?
Nenhum deles sabe quem é o tal Chatô, o mitológico Assis Chatobriand, que poderia ser um chato, mas foi também o maior empresário de comunicações do Brasil até ser atropelado por um império chamado Rede Globo.
-E em Walter Clark?
Seria um ator de Hollywood? Um esforçado ponta-esquerda da Seleção da Escócia?
Igualmente, nenhum deles sabia dessa que é uma das maiores figuras da história da tevê brasileira.
Pra me sacanear, o amigo ainda perguntou:
-E Daniel Thame, vocês sabem quem é?
E não é que uma das estudantes sabia?
-É aquele cara do jornalismo TV Cabrália de antigamente…
Apesar do “antigamente”, ganhei a sexta-feira.
Estou melhor do que Chatô e Walter Clark.

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Brincadeiras à parte (tenho um profundo carinho e respeito por esses jovens que encaram a profissão com um certo romantismo, mas vão imprimir um sopro de renovação à imprensa regional), este quase ex-jornalista em atividade recomenda aos estudantes de comunicação da Uesc, FTC e Unime que leiam e depois releiam “Chatô, o Rei do Brasil”, de Fernando Morais; e “Um campeão de audiência”, autobiografia de Walter Clark, cuja autoria ele generosamente dividiu com Gabriel Priolli.
Os dois livros valem mais do que duzentas horas de aula.

HOMÔNIMO

Já que na eleição pra prefeito de Itabuna ele ficou bem longe da linha de chegada, quem sabe agora não pinta pelo menos uma medalhinha de bronze…





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