Um mutirão em processos de presos provisórios e a edição de um ato conjunto com pedido de informações ao juízes das varas criminais foram medidas adotadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia. Convocada pela presidente Maria do Socorro Barreto Santiago, a reunião é uma resposta ao encontro promovido pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em Brasília.

Ao lado de todos os presidentes de tribunais de justiça, a ministra discutiu a crise no sistema prisional. O mutirão será realizado em fevereiro para que sejam reavaliadas as atuais prisões provisórias decretadas pelos juízes. Das novas decisões, os presos serão soltos ou mantidos presos. Depois será promovido um novo mutirão para avaliar os processos de presos já condenados.

Os magistrados irão analisar a possibilidade de concessão de benefícios previstos em lei, como a progressão de regime. Outro ato manda juízes de todas as varas criminais a enviar, até o dia 17, informações sobre os presos. As informações irão municiar os trabalhos promovidos pela Presidência do Supremo Tribunal Federal para enfrentar a crise no sistema prisional.