:: ‘Secretaria da Segurança Pública da Bahia’

O secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, rechaçou as acusações feitas a partir de um vídeo que circula na Internet, onde um corpo é apresentado como se fosse do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em confronto. Segundo o secretário, “a Secretaria da Segurança Pública da Bahia vai continuar com aquilo que nós começamos a fazer desde antes mesmo do dia do fato, que é o auxílio que nós prestamos à operação do Rio de Janeiro. [Vamos] agir com a máxima transparência, com a máxima intenção de ajudar instituições como o Ministério Público e a Justiça, e não trazer confusões e nem teorias políticas a respeito de um trabalho eminentemente policial”.

Barbosa destacou que o vídeo divulgado nas redes não é reconhecido como autêntico pela perícia baiana ou pela perícia do Rio de Janeiro. “As imagens não foram feitas nas instalações oficiais do Instituto Médico Legal. Então, nós temos a clara convicção de que isso é para trazer algum tipo de dúvida, de questionamento, a um trabalho que ainda não foi concluído. Eu reforço aqui o posicionamento das nossas instituições, a transparência com que estamos agindo e não vamos deixar que, por uma questão política, ou por qualquer outro motivo, qualquer outro interesse que esteja por trás disso tudo, venham trazer qualquer tipo de questionamento prévio, sem antes termos a conclusão da nossa investigação, das nossas perícias, e que o Ministério Público e a Justiça se posicionem quanto a isso”.

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Ampliar a parceria entre instituições foi o principal objetivo de um encontro entre a cúpula da Secretaria da Segurança Pública com representantes do Ministério Público e da Justiça, atuantes no Sul da Bahia. Realizada no Senac de Porto Seguro, a reunião de trabalho visou a otimização das ações de combate ao tráfico de drogas.

No início do encontro foi apresentado o dado do semestre de crimes contra a vida, na Região Integrada de Segurança Pública (Risp) Sul. De janeiro a junho foram registrados 579 casos em 2018, contra 614, no ano passado, representando uma redução de 5,7.

Os alvos prioritários vieram, na sequência da reunião. Todos os criminosos, envolvidos com tráfico de drogas, homicídios e assaltos, receberão tratamento diferenciado na expedição de mandados de prisão e de busca e apreensão, entre outras medidas que necessitam das participações do MP e da Justiça.