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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘saúde mental de jornalistas’

Covid-19 acende alerta para a saúde mental de jornalistas

I´sis Almeida

O jornalismo, assim como em outras áreas, sofreu e vem sofrendo com a perda de profissionais da imprensa, vítimas da Covid-19. Além dos desafios impostos pela própria doença, jornalistas enfrentam redução salarial, demissões em massa, além das pressões com os frequentes ataques realizados pelo próprio presidente da república. Quando somatizadas as questões de gênero, a situação pode ser ainda mais delicada e complexa.

No início do mês de junho, a jornalista Camila Marinho, repórter da Rede Bahia, testou positivo para o novo coronavírus de forma assintomática e precisou se afastar da televisão pelo período de 14 dias, recomendado pelas organizações de saúde. Em “Um sopro de esperança”, reportagem publicada pela Associação Bahiana de Imprensa contando histórias de recuperação de jornalistas que tiveram o novo coronavírus, ela relatou os impactos da notícia na época para a sua família e como isso afetou a relação com seus dois filhos. Laísa Gabriela, assessora de imprensa autônoma, não se infectou com a doença, mas o home office trouxe impactos profundos em sua atuação. De acordo com a jornalista, alinhar a rotina da filha com a do trabalho, tem sido muito difícil.

Até mesmo as mulheres mais jovens têm sentido como a pandemia alterou a dinâmica de suas vidas. Esse é o caso de Thais Borges, 27 anos, jornalista do Correio*, “quarentenada” desde março quando o jornal decidiu dividir sua equipe em alguns setores, um dele, o setor de cobertura das notícias de final de semana. Com isso, Thais passou a trabalhar majoritariamente em casa, mas confessa que não estava preparada para a situação. “Não me preparei para o home office. Trabalho na mesa de jantar da sala e moro atrás de um supermercado. Moro aqui há 6 anos e não tinha idéia de que fazia tanto barulho porque eu passava o dia todo fora de casa trabalhando”, explica.

Em março de 2020, no ínicio das contaminações ocorridas no Brasil, o governo federal definiu como essenciais as atividades e serviços da imprensa como medida de enfrentamento à pandemia. O decreto foi publicado no dia 22 daquele mês em edição extra do Diário Oficial da União. Em maio, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) pedia através de nota, medidas para prevenir e combater o coronavírus nas redações do estado. (Veja aqui). De lá para cá, as empresas se viram obrigadas a adotar diferentes estratégias para continuidade dos trabalhos, entre rodízio de jornalistas e trabalho home office. Os repórteres televisivos, que antes não apareciam em frente às câmeras de máscara adotaram essa além de outras medidas de distanciamento social para evitar o contágio e não levar riscos para os colegas de trabalho e familiares. No entanto, os repórteres televisivos não são os únicos profissionais da imprensa em atuação e todos, de alguma forma, sofreram com as mudanças impostas pela nova doença.

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