:: ‘políticas sociais’
UESC vai sediar Encontro Internacional de Migrações e Refúgio
A décima oitava edição do Programa de Capacitação: População, Cidades e Políticas Sociais conta com o apoio do Observatório das Migrações em São Paulo (NEPO-UNICAMP) e do Observatório das Migrações no Estado da Bahia-Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e com o Ministério Público do Trabalho (MPT). O evento seria realizado no dia 21 de março, na UESC e as inscrições podem ser feitas até o dia 1 de março através do link <https://goo.gl/forms/ TDrAHD1mBRlbyEo52>.
Nesta edição, o Programa de Capacitação comporá a programação do 2º Colóquio Internacional Interdisciplinar sobre Migrações e Refúgio – CIIMIGRAR, que ocorre, em Ilhéus-Ba de 20 a 22 de março de 2019.
O objetivo do Programa é capacitar e sensibilizar gestores de secretarias municipais, estaduais e de governo para as inter-relações entre população e desenvolvimento social, enfatizando as novas dinâmicas do crescimento populacional, trabalho e as migrações internas e internacionais. Será dado destaque ao atual processo de transição demográfica, migrações e trabalho e suas inter-relações com os direitos humanos, com o objetivo de subsidiar as políticas sociais e orientar a gestão pública.
Crise não teve impacto nas políticas sociais do Brasil, diz diretora do Banco Mundial
Enquanto a crise econômica internacional fez a política social em diversos países regredir, o Brasil soube manter as melhorias para as camadas mais pobres da população e, ao mesmo tempo, preservar a estabilidade macroeconômica. A avaliação é da diretora do Banco Mundial (Bird) para o Brasil, Deborah Wetzel. Ela reconhece que o país ainda tem muitos desafios a superar, mas está mais avançado do que a maioria das nações emergentes e da América Latina no combate à pobreza e na redistribuição de renda.
No cargo desde abril do ano passado, Deborah Wetzel administra um orçamento de US$ 3 bilhões por ano para o país, dos quais metade está aplicada na Região Nordeste. Em entrevista à Agência Brasil, ela diz que considera o Brasil um grande exportador de políticas de proteção social, de segurança pública e de desenvolvimento sustentável. Em relação à sua gestão, a diretora destaca que pretende dar continuidade à ampliação do foco de atuação do Banco Mundial.
Em vez de se concentrar no financiamento a empreendimentos de infraestrutura, a instituição, nos últimos anos, tem passado cada vez mais a apoiar projetos sociais vinculados a metas e à gestão de resultados. A capacitação de gestores públicos, o atendimento a usuários de drogas, o aumento da produtividade agrícola e o combate à violência contra a mulher estão entre os projetos atualmente financiados no Brasil. Algumas dessas ações serão mostradas ao presidente do Bird, Jim Yong Kim, que chega ao Brasil amanhã para uma visita de três dias.
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