:: ‘“Panetone Solidário”’
Novo tipo de panetone é desenvolvido por pesquisadora da Uesc
Com o início de dezembro, começam as vendas de diversos produtos natalinos, entre eles, o panetone. Famoso por preencher as prateleiras dos mercados e estar presente na mesa dos brasileiros, diversos tipos, entre doces e salgados, foram consumidos por cerca da metade de toda a população nacional, em 2019, de acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). Agora, com o objetivo de incrementar de maneira sustentável e saudável, uma receita milenar, a pesquisadora Stephanie Gillet, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), desenvolveu durante seu trabalho de mestrado, um processo químico à base de enzimas de fungos, para que pequenos empreendedores possam aplicá-lo e assim melhorar a qualidade do seu produto.
Stephanie explica que geralmente os panetones caseiros tendem a perder a umidade e elasticidade da massa. “Foi a partir daí que optamos por estudar e aplicar amilases fúngicas de baixo custo para reverter esse problema, pois esta adição na panificação aumenta o volume dos pães, melhora textura do miolo, acentua a cor da crosta e atua no desenvolvimento de sabor”, disse. A pesquisadora também detalha como a adição desta enzima pode promover a qualidade de vida dos consumidores. “As enzimas, principalmente de origem fúngicas, são substâncias biocatalizadoras eficientes e específicas, que por serem naturais, conseguem promover um melhor sabor, textura, digestibilidade e valor nutricional ao alimento, tanto que já é utilizado na produção de cervejas, geleias, entre outros. Entretanto, na indústria de panetone, em vez de utilizar estes compostos, os fabricadores optam por substâncias químicas, o que é prejudicial à saúde”.
Abrigo em Ilhéus promove campanha “Panetone Solidário”
O Abrigo São Vicente de Paulo, de Ilhéus, lançou a 5ª edição do projeto Panetone Solidário. “Com apenas R$ 12, você pode adquirir um panetone para a sua ceia de natal e ainda ajudar a instituição no custeio do 13º salário dos funcionários. É uma excelente chance de colocar os espíritos natalino e fraterno em prática”, diz.
De acordo com o gestor administrativo do Abrigo São Vicente de Paulo, Flávio Soares, a produção dos panetones será iniciada nesta quinta-feira, pela chefe de cozinha voluntária Mariana Bastos da Docê, com meta de vender 1500 unidades em dezembro, a partir do dia 16.
“Sem dúvida, é um gatilho de reciprocidade, de modo que, além de ajudar a nossa instituição, a pessoa recebe um mimo para este Natal. Temos uma folha de 38 funcionários e em dezembro utilizamos esse recurso para custear o 13º. Por isso, convido a todos que abracem essa causa conosco”, convoca Flávio.
Os panetones são tradicionais, cada um com 400 gramas e frutas cristalizadas, sem nenhum conservante. Por isso, a durabilidade é de até 7 dias após a fabricação. Para adquirir, basta ir, a partir do dia 16, à loja de sapatos CS Club, ao lado do Banco do Brasil, ou à PET Chic, na Galeria Bandeirantes, no centro, e na Zum Casa Decor, na Cidade Nova.
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