:: ‘pacientes vítimas de violência sexual’
Materno-Infantil debate procedimentos em caso de pacientes vítimas de violência sexual
O acolhimento, os cuidados, os primeiros tratamentos e encaminhamentos voltados para as mulheres, adolescentes e crianças vítimas da violência sexual estão sendo debatidos entre os colaboradores do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, e estudantes de medicina em regime de internato na instituição. Nesta quinta (22) à tarde, o primeiro módulo sobre o tema teve como palestrante a enfermeira obstetra Lucidalva Lima – que compõe o quadro do hospital, uma obra do governo da Bahia, administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS).
Lucidalva falou sobre os passos que devem ser dados pelos profissionais do HMIJS quando notificados da violência e assegurou que o HMIJS está preparado para atender a este fluxo. A iniciativa desta série de debates e troca de experiências é da coordenação de Educação Permanente do hospital e visa proteger as vítimas de preconceito, permitindo o tratamento adequado e o encaminhamento correto às autoridades.
A enfermeira obstetra afirmou que a violência sexual já é considerada uma questão de saúde pública e segurança, que exige do estado políticas e ações integradas. Lembrou que o atendimento da pessoa em situação de violência nos serviços de saúde dispensa a apresentação de Boletim de Ocorrência policial. A enfermeira apresentou, também, um dado assustador: em 80 por cento dos casos de violência, o autor mora dentro de casa ou a frequenta como pessoa de confiança da família.
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