:: ‘‘O Violão e a Palavra’’
Lazzo Matumbi apresenta O Violão e a Palavra na 5ª Feira do Livro da UESC
Uma das atrações musicais que confirmaram presença na 5ª Feira do Livro da UESC, em Ilhéus, é o cantor e compositor Lazzo Matumbi. O artista se apresenta no projeto O Violão e a Palavra, idealizado e criado pela Fundação Pedro Calmon/ Secult, através da Diretoria do Livro e da Leitura. A apresentação será na quarta-feira, 06, às 19h, no Teatro Municipal de Ilhéus, e a entrada é totalmente gratuita.
Nascido em Salvador, Lazzo tornou-se referência na música baiana. Traçou sua trajetória musical com poesia e lirismo, que se fundem para surgir um estilo próprio. Dono de uma voz marcante e inconfundível, influenciado pelos tambores do candomblé de Mãe Menininha do Gantois e pelos sambas de roda, Lazzo Matumbi se tornou o puxador do mais importante bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê, na década de 90, e a convite de Jimmy Cliff realizou a abertura de mais de 50 shows do cantor jamaicano, por várias partes do mundo.
O projeto ”O Violão e a palavra” tem por intuito fortalecer o diálogo da literatura e poesia com a música, reunindo pessoas que gostam de um papo divertido e animado, tendo a relação da palavra com a música como tema, promovendo um encontro de arte e cultura para os amantes de literatura, leitura e música. A atividade tem se tornado ponto crucial das intervenções da Fundação Pedro Calmon em feiras e festas literárias em toda a Bahia.
‘O Violão e a Palavra’ leva música e poesia para Escola Cultural de Itabuna
O Colégio Modelo de Itabuna, primeira Escola Cultural do programa Educar para Transformar, do Governo da Bahia, recebeu a aula-show ‘ Violão e a Palavra’, com a participação do secretário estadual de Cultura e professor de Português e Literatura, Jorge Portugal, e o cantor e compositor baiano Roberto Mendes. Estudantes e pessoas da comunidade vivenciaram o encontro entre a música e a palavra, em que o violão se uniu à poesia para mostrar a força da arte e da comunicação.
O projeto Escolas Culturais tem o objetivo de fomentar ações que promovam experiências em cultura dentro das unidades da rede pública de ensino e a integração com a comunidade onde a escola está inserida. Nesse sentido, se adequou perfeitamente a apresentação do ‘Violão e a Palavra’, que foi a quarta edição do projeto criado há um ano pela Fundação Pedro Calmon (FPC), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult).
Portugal destacou a proposta de levar a escola para além da sala de aula, num processo de envolvimento e troca de experiências com os diversos atores do processo cultural. “Estamos transformando ideias em meios de produção e difusão dos valores da cidade e do estado. O sul da Bahia é de uma riqueza cultural imensa nas suas diversas manifestações e isso precisa ser retomado e valorizado”.
Para Roberto Mendes, “a cultura é fundamental para a formação da cidadania e, nesse processo a integração da escola com a comunidade, se dá por meio da valorização da oralidade, da música e da literatura. É a escola cumprindo seu papel transformador. A educação se afastou da cultura e o projeto Escolas Culturais significa a retomada desse caminho”
A Escola Cultural de Itabuna já realizou oficinas de dança, música, literatura e audiovisual, coordenadas por profissionais das secretarias estaduais de Educação e de Cultura, envolvendo cerca de 300 estudantes em cada oficina, que é encerrada com uma apresentação no auditório do colégio, aberta à toda comunidade.
“A Escola Cultural deu um novo impulso no processo de formação. Os alunos estão empolgados e contamos com um envolvimento cada vez maior da população”, ressaltou a diretora do Colégio Modelo, Ednailza Miranda. O colégio vem estabelecendo parcerias com o Centro Cultural Adonias Filho, a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania e o Teatro Popular de Ilhéus, que permitem a ampliação das atividades.
O estudante Emerson Soares comemorou a implantação da Escola Cultural em Itabuna e a oportunidade de ter acesso a projetos como o ‘Violão e a Palavra’. “É um estimulo para o processo de aprendizagem com opções de atividades que permitem um entendimento melhor do significado da cultura para a nossa vida”. Com o projeto, a escola se transforma num centro de formação social, cultural e profissional e se propõe a fortalecer valores de cidadania a fim de proteger crianças e jovens dos efeitos da violência, da desinformação e, principalmente, da falta de perspectivas de vida.
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