:: ‘novos assentamentos’
Bahia ganha três novos assentamentos
O Diário Oficial da União (DOU) publicou autorização para a criação de três novos assentamentos rurais na Bahia, em área de 3,3 mil hectares, para abrigar 140 famílias.
Segundo o Incra, desses assentamentos, dois foram constituídos através de desapropriação, sendo uma delas a Fazenda Barra, na cidade de Sento Sé, com capacidade de assentar 35 famílias em 1,6 mil hectares.
Outra área foi a Águas Claras, que fica no município de São Desidério, no oeste baiano, que terá 24 famílias em 998,5 hectares de terras.
A terceira é o Fazenda Valle, em Sobradinho, uma doação ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pela prefeitura. Com isso, a expectativa é que 81 famílias morem no local, que tem 714 hectares.
Incra cria dois novos assentamentos na Bahia
Dois novos assentamentos foram criados na Bahia, beneficiando 36 famílias de trabalhadores rurais com 816,7 hectares de terras. Uma das áreas de reforma agrária é a Santa Rita I – localizada no Sertão do São Francisco, no município de Casa Nova – que permitirá assentar, no mínimo, 20 famílias, em 410,4 hectares.
Já no município de Una, no Sul da Bahia, foi criado o assentamento Santa Tereza do Guarani I que tem capacidade mínima para assentar 16 famílias de trabalhadores rurais, em 406,3 hectares de terras.
Segundo o superintendente regional do Incra, na Bahia, Gugé Fernandes, as desapropriações no estado estão alinhadas com a meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em assentar todas as famílias acampadas no país. “Pretendemos promover o acesso à terra a 1,2 mil famílias, esse ano, na Bahia, por meio da reforma agrária”, ressalta.
Potencialidades
A área Santa Rita I possui aptidão para culturas permanentes de frutas – tais como manga e caju – pastagens, plantios de subsistência – como milho, feijão e mandioca – além de criação de gado, caprinos, ovinos. As famílias ainda podem implantar projetos de apicultura.
Já o assentamento Santa Tereza do Guarani I tem lavoura de cacauicultura já existente na área. Segundo o Perito Federal Agrário, Iderval Nolasco, que realizou o laudo de avaliação, a área é cortada por córregos e tem potencial para a implantação de um sistema agroflorestal com cacau, açaí, banana, seringa, coco anão e café.
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