:: ‘Médicos Sem Fronteiras’
Médicos Sem Fronteiras e mais de 100 organizações internacionais denunciam o uso da fome como arma de guerra em Gaza
Organizações que seguem os princípios da ONU tem capacidade para responder à crise, mas tem sido reiteradamente impedidas de trabalhar pelas autoridades israelenses

À medida que o cerco imposto pelo governo israelense mata de fome a população de Gaza, os profissionais humanitários também entram nas mesmas filas de distribuição de alimentos, se arriscando apenas por tentar garantir o sustento de suas famílias. Agora, com os suprimentos totalmente esgotados, as organizações humanitárias veem seus próprios colegas e parceiros definharem diante de seus olhos.
Dois meses após o início da Fundação Humanitária de Gaza — sistema de ajuda controlado por Israel — mais de 100 organizações soam o alarme. Apelamos aos governos pela abertura de todas as passagens terrestres e pela retomada total da entrada de alimentos, água potável, suprimentos médicos, itens de abrigo e combustível por meio de um mecanismo baseado em princípios e liderado pela ONU. Apelamos pelo fim do cerco e pela aprovação de um cessar-fogo agora.
“Todas as manhãs, a mesma pergunta ecoa em Gaza: vou comer hoje?”, compartilha um profissional de uma agência.
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