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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Juca Alfaiate’

Juca Alfaiate, um craque que jamais será esquecido

 

Walmir Rosário

Durante um jogo no Maracanã estreava na arquibancada do maior estádio do mundo um
itabunense. Acostumado a assistir aos jogos no acanhado campo da Desportiva, a todo o
ataque dos times cariocas, levantava, fazia muitos gestos, o que perturbava os torcedores
localizados logo atrás. E eis que num determinado momento, ouve os torcedores gritando
“Fica quieto, Juca Alfaiate”. Olha ele pra trás e pergunta: “Você também é de Itabuna?”, e
o carioca responde: “Não sei onde é isso, mas é o nome que está estampado na sua
bunda”.

Alfaiate de mão cheia, José Correia da Silva, ou melhor Juca, ainda é considerado o maior
craque de Itabuna. E durante toda a minha vida nunca vi ou ouvi ninguém discordar, o
que nos faz crer que seja verdade firmada. Magro, educado, bem falante em tom médio,
foi quem vestiu os elegantes da cidade por muitos anos. E o seu marketing era estampado
por uma fina etiqueta em todas calças, paletós e camisas por ele confeccionadas.

Mas nessa crônica não nos vale muito a refinada profissão de Juca Alfaiate, e sim o seu
desempenho no futebol. Se na alfaiataria deixava os clientes elegantes, nas quatro linhas
do campo da Desportiva ou estádios alheios, o elegante era ele. Nos anos 1940/50 era
quem mandava nos jogos pelos clubes em que jogou, a exemplo do São José, São
Cristóvão, Grêmio, Associação e Flamengo, todos de Itabuna.

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A epopeia futebolística de Juca Alfaite

 

Walmir Rosário

O garoto José Correia da Silva, ou simplesmente Juca, como chamado, era um apaixonado por futebol. Mas também pudera, sabia tudo de bola e desde pequeno fazia gato e sapato dos colegas nos babas em que jogava. “Nasceu para jogar bola”, comentavam. Seus pais eram quem não gostavam nada disso, pois preferiam ver seu filho estudado, formado e estabelecido numa boa profissão.

Assim que parou os estudos, sua mãe, uma exímia costureira, combinou com ele que poderia continuar a jogar bola, mas tinha que dividir o horário com o aprendizado de uma profissão. E assim continuou sua vida dividindo seu tempo entre a alfaiataria em que aprendia a profissão e os campos de futebol. A formação foi mais rápida do que esperava e já se notabilizava no meio de tesouras, linhas, agulhas e máquinas.

Como tinha uma namorada em Santa Rosa – hoje Pau Brasil –, foi tentar a vida por lá. Abriu uma alfaiataria e continuou sua vida na nova localidade, embora não perdesse o vínculo com Itabuna. Por aqui parara de jogar pelo São José e jogava esporadicamente pelo São Cristóvão, embora fosse seduzido pelo Grêmio, um time maior, o segundo mais conceituado de Itabuna.

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