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Mulheres ocupam mercado de joalheria na Bahia
Tradicionalmente um ofício masculino, a profissão de joalheiro tem mudado o perfil ao longo do tempo. De acordo com informações do Centro Gemológico da Bahia (CBG), a mudança tem sido percebida em sala de aula. Em 2017, dos 92 alunos que fizeram curso na instituição, 39 foram mulheres, o que representa mais de 40%.
“Esse é um número bastante representativo, pois mostra que as mulheres podem estar onde elas quiserem. Apesar do curso de joalheria requerer força física, isso não é empecilho para a realização de um sonho em seguir uma nova carreira e conquistar o mercado de trabalho”, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico, Luiza Maia, que foi conhecer de perto o trabalho no CGB, órgão ligado à pasta.
A coordenadora do CBG, Mônica Correia, explica que, de quatro anos para cá, a demanda aumentou muito nos cursos de joalheria: “Acredito que o empoderamento feminino tem estimulado as mulheres a se desafiarem. Tivemos uma turma ano passado que dos 12 alunos, 10 eram mulheres”.
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