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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Estação Ecológica Wenceslau Guimarães’

Cientistas descobrem nova espécie de anfíbio e a batizam com homenagem à capoeira

Phyllodytes iuna é uma pererequinha-de-bromélia
Foto Marcos Vila Nova

 

Phyllodytes iuna é quinta espécie do gênero descrita por pesquisadores do Sul da Bahia

Pesquisadores do Laboratório de Herpetologia Tropical da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) descobriram uma nova espécie de pererequinha-de-bromélia no Sul da Bahia, mais precisamente na Estação Ecológica Wenceslau Guimarães, e a batizaram de Phyllodytes iuna. O nome da espécie (iuna) presta homenagem à capoeira. Na roda de capoeira regional, o toque de “Iúna” é executado para a formatura de alunos graduados ou é reservado para o jogo de professores e mestres. Com essa homenagem, os autores celebram o rico legado afro-brasileiro deixado pelos mestres da capoeira na resistência, consolidação e perpetuação desta arte marcial.

Essa é a quinta espécie do grupo Phyllodytes que a equipe de pesquisadores do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da UESC descreve ao longo de dez anos de pesquisa de campo. Um dos cientistas, o professor Iuri Ribeiro Dias, é o capoeirista da equipe e justifica: “Faço capoeira desde criança e sempre tive vontade de homenagear essa expressão cultural afro-brasileira em alguma das espécies que encontramos aqui no Sul da Bahia”.

Os girinos de algumas espécies de pererequinhas-de-bromélia se alimentam de larvas de mosquito que são potenciais transmissores de doenças -Foto Rafael Abreu

Historicamente, novas espécies de anfíbios eram coletadas por pesquisadores dos grandes centros de pesquisa do sudeste do Brasil, como o Museu Nacional ou o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. No entanto, quando esses cientistas se aventuravam pelas matas da Bahia, costumavam coletar anfíbios nos lugares onde eles esperavam encontrar muitas espécies, ou seja, em brejos e poças. Isso fez com que um grupo de pererequinhas, que ao invés de se reproduzir em poças, passam toda a vida em bromélias, fosse raramente documentado nessas expedições.

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