:: ‘Erivaldo de Souza’
Erivaldo de Souza o gentleman da Ceplac
Walmir Rosário
Costumo dizer – constantemente – que as instituições somente sobreviverão se forem maiores do que os homens que a servem – ou dela se servem –, do contrário estão fadadas ao descrédito e ao fechamento. Por outro lado, tenho plena consciência da importância dos homens no desempenho das instituições, desde atue como motores ao impulsionar as ações. Ou sejam as instituições são as próprias pessoas.
Parece muito confuso e por demais burocrático esse pensamento, mas se torna simples desde que partamos do princípio que a instituição deve transcender aos indivíduos pela função social que exerce na sociedade. Como dizia Platão, a virtude de um objeto está no seu bom desempenho, portanto, os homens que fazem parte da instituição devem trabalhar pela razão direta da instituição, sua missão e objetivos.
Uma das instituições que tenho dedicado muita tinta e espaço é a Ceplac, que como tudo na vida tem o seu tempo de utilidade, principalmente as governamentais, sujeitas à ideologia e boa vontade dos governantes da época. Apesar das dificuldades inerentes à administração, dirigentes e funcionários de carreira podem – e até devem – fazer a diferença, como se criassem um ilha às avessas.
Na Ceplac chega a ser difícil nominar esses funcionários abnegados, que se destacam pela dedicação no ambiente de trabalho, mesmo com todas as dificuldades inerentes aos desempenho das atividades. E esse comportamento é próprio da índole de cada um. Existem os que se fingem de “mortos”, ignorando tudo que se passa ao redor; já outros conseguem superar todas as dificuldades para oferecer um trabalho de qualidade.
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