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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Dra. Hannah Thame’

Castração: Mitos e Verdades

Dra. Hannah Thame

 htAo adquirir um animal de estimação é comum surgirem dúvidas por parte de seus tutores. Entre os principais questionamentos está o dilema da castração. Bem, castração é a uma das respostas que dou para várias perguntas que me fazem sobre cães e gatos.

– O que fazer para que o meu cão/gato não tenha crias indiscriminadamente?
– Como posso diminuir o risco do meu bichano contrair doenças?
– O que fazer para meu cão/gato deixar de ser territorialista?

– Como deixa-los mais tranquilos dentro de casa?

A castração não é a única resposta, mas é uma solução bastante eficaz. O procedimento consiste na remoção dos testículos, em machos, e do útero e ovários, em fêmeas. Pode ser realizado em animais ainda filhotes, a partir de quatro meses de idade, sem que haja interferência em seu desenvolvimento. Para definir qual o melhor momento é necessário que seja feito um acompanhamento por um profissional capacitado, sendo imprescindível a avaliação do Médico Veterinário.

ernesto geladeiraCom relação aos mitos, será que a castração engorda? De fato, após a castração ocorrem alterações hormonais que levam a mudanças no organismo. Pode ocorrer uma diminuição do gasto de energia e uma menor capacidade de controle da saciedade. Caso o animal tenha um estilo de vida sedentário (falta de caminhadas e brincadeiras) e haja predisposição genética para ganho de peso, facilmente podem se tornar obesos. Sendo assim, são necessários cuidados especiais com a alimentação para que efeitos indesejáveis não se sobreponham aos ganhos à saúde.

A castração deixa o animal apático? Voltamos então à questão da obesidade. Caso o animal venha a adquirir muito peso, poderá cansar-se facilmente e não terá a mesma disposição. Logo, vale reforçar a questão dos cuidados com alimentação de um animal castrado.

A castração é um ato de crueldade? Não! É uma cirurgia simples e com pós-operatório tranquilo, especialmente em animais jovens e sem histórico de doenças.

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Setembro Vermelho: Mês Internacional do Coração

Dra. Hannah Thame

 

htSetembro marca o início de um movimento de amor e conscientização junto ao coração do seu melhor amigo. As doenças do coração nos animais, na maioria das vezes, chegam de forma silenciosa, progressiva e fatal. Portanto o cuidado e a orientação para os problemas que mais afetam os cães e gatos ao longo da vida devem ser constantes.

As cardiopatias em animais são cada vez mais comuns, já que, assim como os humanos, eles estão vivendo mais. O problema se agrava porque o tutor não está acostumado a cuidar dos bichinhos idosos como cuida dos filhotes.  Estima-se que cerca de 35% dos cães serão acometidos por alguma cardiopatia ao atingir a fase idosa e que até aproximadamente 13 anos, cerca de 70% deles vão desenvolver a chamada Doença Valvar Crônica Mitral (DVCM), a principal cardiopatia que acomete os cães.

ethamDeve-se sempre estar atentos a quaisquer alterações observadas, afinal ninguém conhece melhor seu cão do que o próprio tutor. A qualquer mudança na rotina, é preciso consultar um Médico Veterinário para uma avaliação adequada e para realização de exames preventivos a tempo. Os principiais sintomas da doença cardíaca são: apatia e intolerância à exercícios físicos; cansaço frequente; perda de apetite, tosse, engasgos e dificuldade respiratória.

A doença cardíaca pode ser detectada por meio de um exame realizado durante a consulta, através da auscultação do coração com um estetoscópio. Porém, exames complementares podem ser necessários para confirmação de diagnóstico, como raio-x, eletrocardiograma ou ecocardiograma. O tratamento deve ser instituído o mais rápido possível, através do uso de medicações que ajudam a reduzir o trabalho e a carga do coração, proporcionando uma vida mais longa e saudável juntos. Além disso, pode ser feito uso de rações terapêuticas exclusivas para cardiopatas.

Com esses cuidados, seu pet pode viver bem e feliz por muito mais tempo. Se conscientize, quem ama, cuida!

 

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz

Mau hálito em cães: o que fazer?

Hannah Thame ht

Muitos proprietários costumam reclamar do mau hálito do seu ão, porém, muitas vezes julgam como algo normal. É importante dizer que o mau álito de um cão muitas vezes indica para o dono que existe um problema ou doença, ortanto, se você tiver um animalzinho nessa condição, deve ficar atento ao que isso ode significar.

O mau hálito persistente pode indicar que seu cão tem problemas digestivos ou um problema na gengiva, como gengivite, ou até mesmo uma doença periodontal e deve ser examinado por um veterinário. Além disso, sinais indicando uma questão de saúde mais complexa, como dor na cavidade oral, sangramento, dificuldade para engolir ou comer também podem ser observados.

gengivite é a inflamação da gengiva e é extremamente comum em cães. Sem uma dieta adequada e cuidados higiênicos, como a escovação, partículas de alimentos se acumulam nas fendas entre os dentes e as gengivas de seu cachorro, e a população bacteriana que vive naturalmente em sua boca começa a proliferar. As bactérias aderem à superfície dos dentes que formam uma placa lisa, que mineraliza, endurece e se torna áspera, formando o que conhecemos como tártaro. Essa formação acaba “empurrando” a gengiva que se distancia dos dentes, causando bolsas que proporcionam um local perfeito para o crescimento excessivo de mais bactérias.

caesQuando a gengivite não é tratada ela continua progredindo e evolui tornando-se uma periodontite, que infelizmente pode levar à disseminação de bactérias, expondo o cachorro a risco de morte. A periodontite ou doença periodontal é considerada mais grave, devido à destruição dos tecidos onde estão inseridos os dentes, levando a exposição da raiz e posterior perda dos dentes do animal. Além disso, a gengiva inflamada fica em contato direto com uma enorme quantidade de bactérias, que se infiltram nos capilares e migram, através da corrente sanguínea, até órgãos vitais, como os rins e o coração. A doença periodontal é uma das principais causas de nefropatias e cardiopatias, doenças graves que podem levar ao óbito do animal.

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O que é Parvovirose Canina?

Dra. Hannah Thame

 htÉ muito comum ouvir alguém comentando sobre a “parvo”, uma doença famosa que pode acometer os cães. Mas o que é a parvovirose canina? Como é causada?

A parvovirose é causada pelo vírus Parvovirus e é uma doença altamente contagiosa e fatal, acometendo principalmente os filhotes de cães, que ainda estão na fase de vacinação ou sem vacina. Isso ocorre porque o sistema imunológico desses animais ainda não está completamente desenvolvido e eles se tornam mais vulneráveis às enfermidades.

Proprietários de cães que apresentam parvovirose conseguem reconhecer facilmente que seu animal está doente, tendo em vista que os sinais ocorrem de forma brusca e caracteriza-se por diarreia abundante, com alta frequência, na maioria das vezes com sangue. O animal também pode apresentar vômitos, febre alta, depressão e falta de apetite, levando a um quadro de anorexia.

caesA transmissão ocorre através das fezes pela via oro-fecal, ou seja, através do contato das fezes com a boca do animal, o que é bastante comum em filhotes. Como é uma doença de fácil transmissão, animais que vivem juntos em grande quantidade, correm um maior risco de contaminação, o que faz com que seja comum vários filhotes da mesma ninhada apresentarem a doença.

O Parvovírus Canino é altamente resistente e pode permanecer no ambiente por muitos meses, tornando-se fonte de infecção para outros cães. Por isso, na maioria das vezes, o Médico Veterinário recomenda que não se adquira outro cachorro por pelo menos seis meses após ter ocorrido um caso de parvovirose no ambiente. O ideal é queimar todos os comedouros, camas e panos que o cachorrinho doente teve contato, pois estes utensílios são as principais fontes de infecção para outros cães.

Por se tratar de uma doença viral, não existe tratamento específico, sendo feito então o tratamento de suporte, com antibióticos, fluidoterapia endovenosa e remédios para controle do vômito. Para combater esta doença é importante vacinar o seu cão, após 45 dias de vida, lembrando que ele estará protegido apenas após a terceira dose de vacina e que o reforço deve ser feito anualmente.

Os cuidados preventivos são de grande importância para evitar que a doença ocorra, no entanto, caso seu animalzinho seja acometido, leve-o imediatamente ao Médico Veterinário, pois somente esse profissional está apto para atendê-lo de forma correta.

 

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz

Câncer em cães- o que devemos saber sobre essa doença

 Hannah Thame

ht Doença bastante conhecida entre os seres humanos, o câncer está sendo cada vez mais diagnosticado no meio animal, afetando cães e gatos de maneira agressiva e frequente nos dias atuais. Assim como outras enfermidades, o câncer também mostra alguns sinais, os quais devem ser observados pelos proprietários para que seja possível definir o quanto antes um diagnóstico preciso, aumentando as chances de tratamento e cura.

Embora nem sempre os cães demonstrem os sinais desta terrível doença, vale lembrar que os avanços feitos no ramo da oncologia veterinária têm sido muitos ao longo dos últimos anos e, por isso, hoje o câncer em animais já é uma enfermidade que pode ser tratada por meio de uma série de formas e técnicas.

É comum em muitos casos o animal afetado pelo câncer não demonstrar algum tipo de sintoma da doença até que o seu desenvolvimento já seja muito grande, por isso se faz necessário que os tutores tenham o hábito de levar seu animalzinho de estimação periodicamente ao Médico Veterinário para consultas de check-up, já que  uma doença desse tipo pode acabar sendo descoberta em um exame rotineiro, possibilitando que, no surgimento da doença, um tratamento seja iniciado de forma imediata.

caoAlguns sinais que podem ser observados em cães com a doença são: dor, mudança ou dificuldade em urinar ou defecar, desânimo ou depressão, dificuldade para respirar, tosses frequentes, mudança ou perda de apetite, perda de peso, diarreia, vômitos ou sangramentos, odores atípicos em regiões do corpo, inchaços em determinadas regiões, aparecimento de nódulos, episódios de rigidez ou paralisia.

Os fatores que podem levar ao câncer são diversos, no entanto, algumas condições podem aumentar a chance do animal desenvolver a doença, como idade avançada, pele despigmentada, exposição ao sol, algumas doenças virais, entre outros. Animais de qualquer idade e raça podem ser acometidos, embora relata-se que algumas raças podem estar mais predispostas que outras.

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Vai viajar e deixar seu animal sozinho? Veja algumas dicas sobre cuidados com os pets no feriadão de Ano Novo

Hannah Thame

htCom a chegada de mais um feriadão dessa  vez super prolongado, com o Ano Novo caindo num meio de semana,   a maioria das pessoas se programa para viajar e passar um período fora de casa, no entanto, muitas esquecem os cuidados que devem ter com seus bichinhos de estimação para que estes fiquem em segurança durante a sua ausência. Dentre os problemas que podem acontecer, os mais frequentes são acidentes domésticos,  intoxicação alimentar e, até mesmo, fugas.

A intoxicação alimentar é um dos principais problemas que levam os animais à emergência. Alimentos muito gordurosos, por exemplo, podem levar a vômitos e diarreia. Já os chocolates podem causar graves intoxicações, já que os cães possuem grande deficiência em metabolizar os seus componentes, o que também pode ser causado pela ingestão de algumas frutas secas e castanhas. Os ossos e pedaços maiores de carnes também devem ser evitados, pois podem levar a obstrução intestinal.

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Não deixe cães e gatos acorrentados porque eles podem se enforcar com alguma agitação e deixe portas, portões e janelas fechados, para evitar fugas. O os deixe protegidos dos fogos, tão comuns na virada de ano.

Se você vai viajar e não pode levar seu animal junto, tente não deixa-lo sozinho. Para isso, existem os serviços de hospedagem, como os hotéis para cães, que garante que seu animalzinho passe esse período longe de você em segurança. Pesquise e encontre o melhor para seu pet, ele merece!

 

Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal – UESC

Novembro Azul: mês de prevenção contra o Câncer de Próstata em Cães e Gatos

Dra. Hannah Thame

htO mês de novembro é marcado por campanhas de conscientização contra o câncer de próstata e objetiva alertar os homens sobre os riscos e perigos relacionados à doença. Mas isso não deve se restringir apenas aos humanos, cães e gatos também requerem atenção e cuidado!

O câncer de próstata é uma neoplasia pouco comum em gatos, e mais frequente em cães, acometendo animais entre 7 a 15 anos de idade. Por este motivo, é importante que cães a partir dos 7 anos sejam submetidos anualmente a ultrassonografia abdominal para avaliação de próstatas e testículos, principalmente machos não castrados, tendo em vista a grande produção de hormônios que ocorre ao longo da sua vida.

Os sintomas mais comuns são: excesso de lambedura do local, presença de secreção esverdeada ou com sangue no pênis, urina com sangue ou pus, aumento na quantidade de vezes que o animal faz xixi, constipação e dor abdominal, além de que, alguns animais podem apresentar fraqueza em membros posteriores.

O diagnóstico pode ser feito de duas formas, através do exame físico com o toque retal e através do exame ultrassonográfico que pode confirmar o aumento da próstata, sendo que quanto mais precocemente diagnosticado, maiores são as chances de cura, por isso, o tutor do animal deve estar sempre atento a qualquer anormalidade observada e deve ter consciência da importância dos exames de rotina.

nov-azulO tratamento de eleição para os casos diagnosticados como câncer de próstata é a castração do animal, tendo em vista que o aumento da próstata depende da testosterona produzida pelos testículos. Em alguns casos pode ser recomendado a retirada cirúrgica da glândula, que não causa nenhum dano à saúde do animal.

Como prevenção, basta realizar a castração precoce, ou seja, antes da puberdade, o que irá inibir a produção de testosterona e consequentemente não haverá desenvolvimento do tecido prostático, evitando a formação de tumores na glândula.

 

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias em Vitória da Conquista

 

 

 

 

CEV entra no clima junino

 

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O Centro de Especialidades Veterinárias, em Vitória da Conquista já entrou no clima junino, com uma decoração especial que celebra o São João, a maior festa popular do Nordeste. Os clientes que levam seus pets ao CEV  são recepcionados   pelos  diretores  Dr. Alex Gonçalves e Dra. Hannah Thame.

Inaugurado recentemente o Centro de Especialidades Veterinárias oferece atendimentos estão tratamento de felinos,  fisioterapia e reabilitação animal, acupuntura, dermatologia, ultrassonografia e oftalmologia, além de atendimento clínico geral, consultas, vacinas e exames laboratoriais.

O CEV  está localizado na Avenida Expedicionários, 668, bairro Recreio, próximo à Pracinha do Gil.

Como cuidar do seu pet no verão

Dra. Hannah Thame

htÉ certo que os pets merecem nossa atenção em todas as estações do ano, porém, no verão, devido à alta temperatura a qual os animais são submetidos, nossa atenção com eles deve ser redobrada. Alguns cuidados são essenciais para garantir a sanidade dos nossos bichinhos, então prestem atenção nas dicas a seguir.

Ao sair para passear com seu animal, não se esqueça de levar uma garrafa de água para ajudar na sua hidratação durante o percurso, pois, devido ao calor e ao esforço físico sob temperaturas elevadas, há grandes chances de o animal desidratar, por isso, esteja sempre atento quando seu animal começar a ficar com a língua de fora de forma insistente. Mesmo dentro de casa é necessário sempre fornecer água fresca e de preferência gelada, alguns animais adoram quando são colocadas pedrinhas de gelo no seu bebedouro.

Nada de levar seu pet para passear nas horas mais quentes do dia, pois isso pode ocasionar queimaduras graves nos coxins, aquelas “almofadinhas” embaixo das patas. Por isso, antes de sair, é sempre bom verificar a temperatura do asfalto ou areia para se certificar de que nada de ruim irá acontecer com seu amigo.

cheJamais deixe seu cão ou gato preso dentro de um carro, mesmo com as janelas abertas, pois a temperatura pode subir rapidamente, levando o animal a um quadro de insolação, que pode evoluir para a morte. Atenção especial deve ser dada aos animais braquicefálicos, ou seja, aqueles que apresentam focinho curto, como os pugs, bulldogs e gatos persas, que devido a essa característica apresentam certa dificuldade respiratória.

Apesar de não parecer, animais também precisam de protetor solar, principalmente aqueles de pelagem clara, tendo em vista a alta incidência de câncer de pele. Nesses casos, é necessário conversar com um Médico Veterinário para que esse profissional possa indicar o tipo de protetor necessário para proteger seu pet dos raios solares.

Por fim, deve-se ter controle de pulgas e carrapatos, tendo em vista que a incidência desses parasitas aumenta nessa época do ano. Portanto, fique sempre atento para evitar a contaminação do seu animal, evitando danos posteriores.

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz

Erlichiose- como identificar e tratar a doença do carrapato

Dra. Hannah Thame

hannah thameA Erlichiose ou doença do carrapato, como é popularmente conhecida, trata-se de uma hemoparasitose e é uma das doenças que mais assustam os donos de cachorros, por ser tratar de uma enfermidade que pode ser fatal, caso não seja feito o diagnóstico e tratamento precoce.

doença do carrapato pode se apresentar de duas formas: a erlichiose e a babesiose, sendo que as duas formas da doença podem atingir o animal simultaneamente, agravando ainda mais o quadro clínico deste. A Erlichiose é uma doença infecciosa severa causada por bactérias do gênero Erlichia, sendo a principal causadora a Erlichia canis, que acomete mais comumente os cães, sendo pouco comum em gatos. Essa bactéria é transmitida através da picada do carrapato marrom, da espécie Rhipicephalus sanguineus, que se aloja no corpo do animal e se alimenta do seu sangue.

Já a Babesiose é causada pelo protozoário Babesia canis, que infecta e destrói os glóbulos vermelhos, diferente da Erliquiose, que é causada por uma bactéria que destrói os glóbulos brancos. Ambas as enfermidades ocorrem de forma mais frequente no verão, tendo em vista que os carrapatos precisam de calor e umidade para se reproduzir.
carra 2É importante sempre verificar a presença de ectoparasitas em seu animal, pois mesmo que não tenha encontrado carrapatos no seu cão ou gato, ele pode estar doente, então é muito importante observá-lo sempre e manter consultas frequentes com o médico veterinário.

Os sintomas mais comuns são febre, falta de apetite, perda de peso e além disso o animal pode apresentar sangramento nasal e urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele (petéquias) e dificuldade respiratória. Caso você suspeite que seu animal esteja com a doença do carrapato, leve-o imediatamente para uma consulta, pois o diagnóstico e tratamento precoce fazem toda a diferença na recuperação do seu pet.

O tratamento é feito através do uso de antibióticos e vitaminas, no entanto, vale ressaltar que a prevenção é o melhor remédio, através do uso de carrapaticidas no animal e no ambiente, buscando sempre mantê-lo livre dos carrapatos que transmitem a doença.

(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz





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