:: ‘Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência’
Rota Transportes realizou evento no Dia Nacional de Luta da Pessoa Com Deficiência
A Rota Transportes, empresa do Grupo Brasileiro, realizou um evento comemorativo pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (transcorrido no dia 21), que contou com a participação de diretores e membros da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), do Núcleo Cuidar e da FUNDESB (Fundação da Pessoa com Deficiência do Sul da Bahia). Além de confraternização, aconteceram oficinas e apresentação de dança no pátio da sede da empresa, em Itabuna.
Na abertura, a psicóloga Ivana Almeida disse que é importante aproveitar momentos como este para “refletir sobre nossas ações, nossos espaços, nosso comportamento diante de uma pessoa com deficiência e o que podemos fazer para melhorar essa realidade”. O gerente da Rota, Vladimir Almeida, deu as boas-vindas aos convidados.
Ivana afirmou que a Rota sempre apoiou as atividades realizadas pelas entidades de assistência à pessoa com deficiência e que este ano implantou o projeto Empresa Amiga da Inclusão. Segundo a psicóloga, a Rota tem promovido oficinas de capacitação profissional com o objetivo de facilitar a contratação de pessoas com deficiência nas vagas abertas pela empresa.
Mais da metade das vagas de trabalho reservadas a pessoas com deficiência não são preenchidas
(da Agencia Brasil) Na data em que se promove o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, a avaliação é que há desafios a serem enfrentados para garantir o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. De acordo com o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Antônio José Ferreira, nem 50% das vagas de trabalho que deveriam estar ocupadas por deficientes, de acordo com a Lei 8.213 de julho de 1991, estão preenchidas.
Desde 1991, a lei determina que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência. Em 2011, um total de 325,3 mil pessoas com deficiência tinham vínculo empregatício, de acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. O número seria 700 mil se a lei fosse integralmente cumprida, de acordo com o presidente do Conade.
“Com a lei de cotas, temos conseguido que as pessoas com deficiência tenham participação no mercado de trabalho, mas a participação é tímida. Se tivéssemos todas as vagas ocupadas seriam 700 mil pessoas com deficiência empregadas e ainda são 325 mil. Temos mais vagas disponíveis do que pessoas com deficiência no mercado de trabalho”.
A renda média das pessoas com deficiência foi R$ 1.891,16 em 2011, de acordo com os dados da Rais. A maioria dos empregados tem ensino médio completo – são 136 mil. Os homens predominam.
A qualificação adequada não é o principal entrave para a contratação de pessoas com deficiência, na avaliação de Antônio José. “Isso se dá não apenas pela questão da capacitação. Isso se dá pelo desconhecimento que o empresário tem do que pode fazer uma pessoa com deficiência”, disse.
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