:: ‘“Desafiando o câncer de próstata”’
Itabuna alerta desabastecimento da vacina em algumas Unidades Básicas de Saúde
Mesmo tendo recebido 1.650 doses da vacina Coronavac na segunda-feira, 26, Itabuna já enfrenta problemas com o desabastecimento de imunizantes, fato que tem ocorrido em todo o país. Em algumas Unidades Básicas e de Saúde da Família, dentre elas o Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto, as vacinas já acabaram.
De acordo com a coordenadora da Rede de Frio, Camila Brito, as vacinas foram destinadas à 2ª dose em pessoas com idade acima dos 60 anos que já estão na data de completar o esquema vacinal.
“Quem pertence a esse grupo prioritário e não conseguir receber a vacina, precisa deixar cadastrados na Unidade de Saúde nome e telefone. Assim que novas doses chegarem essas pessoas serão contactadas”, explicou.
Para Camila, o desabastecimento das vacinas em Itabuna e outros municípios deixa a população mais vulnerável. “O Governo federal não tem cumprido seu papel da forma correta, o que diminui a proteção a grupos prioritários”, lamenta.
A Secretaria Municipal de Saúde mantém a recomendação, inclusive para as pessoas que já tomaram a 1ª e 2ª dose da vacina contra o novo coronavírus, que continuem adotando cautelas para evitar a contaminação. A higienização das mãos ao logo do dia com água, o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel 70% estão entre as dicas de prevenção.
Advogado “desafia” o câncer de próstata
O livro “Desafiando o câncer de próstata”, do advogado Humberto Cavalcante, será lançado nesta quinta-feira (19), às 19h30, no Hotel Royal (Rua Quintino Bocaiuva, 62), em Itabuna. A edição é da Via Litterarum.
A obra, de acordo com o editor Agenor Gasparetto, que assina o prefácio, revela o drama do pai de Humberto, vitimado por esse tipo de câncer, numa época em que o toque retal (ainda hoje indispensável ao diagnóstico da doença) era algo impensável para o homem latino. “Os homens são os principais interessados neste livro”, afirma Gasparetto, em particular os que já estejam acometidos desse mal, que Humberto define como “traiçoeiro, silencioso, sorrateiro e que não apresenta sintomas no início”.
Também acometido pelo “caranguejo”, o autor mostra formas de enfrentamento da doença, valorizando as ações de controle da moléstiacapazes de prolongar a vida. “Prefiro viver menos, mas com qualidade de vida, do que viver um pouco mais como um trapo humano, atirado a um leito, caquético, inválido, sem controle de nenhuma das necessidades fisiológicas básicas, dando uma trabalheira infernal aos que estão à minha volta.” Ele acrescenta, como evidência da eficácia dos cuidados que o doente deve ter: “É muito comum o sujeito idoso morrer com câncer de próstata, porém nem sempre por causa deste.”
Autor de dois outros livros publicados pela Via Litterarum (Reminiscências/2015 e Dá licença, Doutor/2016), Humberto Cavalcante destaca em Desafiando o câncer de próstata que, pela sua condição de agnóstico, descrê da figura folclórica da “velha esquelética envolta num manto preto, com a sua foice ou cutelo afiado no ombro”, mas que, mesmo assim, o trabalho dela não deve ser facilitado”. Seu livro é uma tentativa nesse sentido.
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