:: ‘cretaria de Promoção da Igualdade Racial’
Cientistas baianos buscam soluções para doença falciforme com apoio da Fapesb
Após ter saído na frente e ter sido a primeira Fundação de Amparo à Pesquisa no Brasil a lançar um edital com foco em buscar soluções para doenças que atingem a população negras e povos tradicionais, a Fapesb divulgou, nesta quarta-feira (17), os 12 trabalhos aprovados que serão contemplados com, aproximadamente, R$ 100 mil cada, para que possam dar continuidade ao estudo. Com duas linhas de pesquisa, divididas entre doença falciforme e doenças crônicas e as sequelas do racismo na saúde, o edital tem o objetivo de promover a melhoria na qualidade de vida dos indivíduos que sofrem desses males, além de estimular a criação de políticas públicas que possam reduzir o número de mortos e impactados por essas doenças.
De acordo com a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Adélia Pinheiro, foram reservados 30% dos recursos para propostas cujos participantes se autodeclararam negros ou pardos, e com prioridade para as mulheres negras. “Para que este recorte se tornasse viável, houve um esforço conjunto com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Queremos contribuir efetivamente para a resolução de problemas que afetam a saúde desta parcela da sociedade ao beneficiar pesquisadores doutores que abordam o assunto em suas pesquisas científicas”. Além disso, a secretária ressalta que a proposta da Fapesb está de acordo com o Plano Estadual da Década Afrodescendente, que institui a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População Negra, apresentando-se como importante instrumento de promoção da equidade e fomento, além de ter sido um pedido especial do governador Rui Costa.
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