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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2025
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:: ‘Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF)’

Pesquisadora da UFSB desenvolve modelo computadorizado para identificação de madeiras

Heleno Nazário

A identificação rápida e precisa de madeiras a partir de um modelo computadorizado é um dos resultados de pesquisa de pós-doutorado da professora Mara Agostini Valle, do Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF) da Universidade Federal do Sul da Bahia. Além desse modelo, a professora Mara também traz do período de estudos no Estados Unidos uma coleção variada de lâminas histológicas de madeiras, reforçando o material de estudos disponível para discentes e um projeto de treinamento para fiscalização ambiental. O estudo realizado pela docente ocorreu ao longo de um ano, com o projeto aprovado com bolsa na Chamada Pública MCTI/CNPq nº 14/2023 – Apoio a Projetos Internacionais de Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação.

 

Mara realizou a pesquisa junto ao Laboratório de Produtos Florestais (Forest Products Laboratory), do Serviço Florestal dos Estados Unidos, em Madison, Wisconsin. Ali, ela contou com a supervisão do pesquisador Alex Charles Wiedenhoeft e a parceria da professora Adriana Costa, da Universidade Estadual do Mississipi, tendo acesso à maior xiloteca do mundo. O projeto desenvolvido foi intitulado Prova de Conceito de um Sistema de Identificação Computadorizada de Madeiras de Espécies Florestais Brasileiras. O objetivo era desenvolver um modelo computadorizado de identificação de espécies de madeiras nativas do Sul da Bahia com auxílio do XyloTron, para utilização em campo e aumentar a capacidade de identificação forense no laboratório. “Essas madeiras são de interesse comercial e algumas ameaçadas de extinção. Com isso, se tem o objetivo de auxiliar os órgãos fiscalizadores no combate a comercialização ilegal de madeiras”, projeta a docente.

 

“Para fazer uma correta identificação de madeiras é necessário um especialista na área, o que leva anos de treinamento, além de uma xiloteca que contenha as espécies e um laboratório especializado para este fim. Com o desenvolvimento de técnicas computadorizadas, essa identificação é realizada pelo equipamento, no nosso caso, o XyloTron. A vantagem do XyloTron é que este já foi testado em outros países, como EUA, Peru e Gana, com resultados promissores de mais de 95% de acurácia, além de ser o único equipamento que pode ser utilizado em campo, em tempo real”.

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