:: ‘casal preso’

Flagrados com R$ 1,5 mil em notas que estavam parcialmente danificadas pela ação do fogo, Andreza Tolentino Borborema e Lázaro dos Santos foram presos, nesta quinta-feira (29), por investigadores da 20ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Guanambi. O dinheiro tem características de que foi queimado durante a explosão de um caixa eletrônico arrombado, na madrugada de quarta- feira (28), no município de Pindaí.

Logo após o roubo, equipes da 22ª Coorpin, da Delegacia Territorial (DT) de Pindaí e soldados da Polícia Militar receberam a informação de que o bando teria fugido num Corsa Classic, de cor prata. No dia anterior ao assalto, uma guarnição da PM havia abordado o veículo numa operação rotineira, o que facilitou sua localização. Pertencente a uma locadora de veículos da cidade, o Corsa foi apreendido em poder de Lázaro e Andreza, que também portavam uma quantia de R$ 500, cujas notas estavam chamuscadas.

    Outros R$ 1 mil foram apreendidos na casa de Andreza, que alegou apenas ter guardado o dinheiro para o namorado. Já Lázaro disse ter recebido R$ 5 mil para dar fuga aos comparsas no Corsa. O casal foi autuado em flagrante e permanece custodiado na carceragem da 22ª Coorpin, à disposição da Justiça.

Segundo o coordenador da 22ª Coopin, delegado Fabiano Aurich, a polícia busca agora identificar o paradeiro do restante da quadrilha que, acredita-se, também é responsável pelo arrombamento de um caixa eletrônico, em Guanambi, no início deste mês.

Vocês entraram numa fria

Investigadores da 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Santo Amaro, prenderam o casal Carlos Augusto do Egito, de 19 anos, e Daiane Pinheiro Chaves, 24, que escondia 120 pedras de crack, porções de maconha e cocaína e um revólver calibre 32, municiado, na geladeira e no guarda-roupa da casa, localizada na Ladeira das Virgens, bairro Sacramento, naquela cidade.

Monitorados há pelo menos 30 dias, depois de informações encaminhadas ao Disque Denúncia, os dois caminhavam para se transformar nos principais fornecedores de drogas na região. Carlos já havia sido preso anteriormente por policiais da 3ª Coorpin, na qual ficou detido por 30 dias. Dois pedreiros, que faziam pequenos reparos na casa no momento do flagrante, também foram conduzidos à delegacia, ouvidos e liberados.

Uma motocicleta, um notebook, seis celulares, material para embalar droga e a quantia de R$ 107,60 foram também apreendidos na residência. O delegado Alexandre Ramos Galvão, plantonista da Coorpin/Santo Amaro, autuou Daiane e Carlos Egito por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. O casal está custodiado na sede da coordenadoria à disposição da Justiça e o material apreendido foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), da cidade.