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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Bruno Andrade’

Cientistas baianos propõem novas drogas para tratar o coronavírus

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“Uma vacina é capaz de prevenir que a pessoa tenha a doença, por outro lado, se o indivíduo for diagnosticado com a covid-19, ele precisa de um tratamento que geralmente é feito através de drogas que muitas vezes não são o medicamento ideal”. É desta forma que o cientista baiano Bruno Andrade defende a importância da ciência em meio à realidade pandêmica do planeta. O pesquisador desenvolve, junto ao seu grupo de pesquisa, no Laboratório de Bioinformática e Química Computacional da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Jequié, um estudo para propor novas soluções de drogas a serem testadas contra o coronavírus (SARS-CoV-2). Entre os diferenciais, há uma base de dados com cerca de 50 mil moléculas, na qual foi pesquisada, de forma mais abrangente, candidatos a se tornarem medicamentos que possam ser efetivos contra a doença.

3Bruno explica que utilizou um banco de dados computacional e realizou uma comparação com drogas antivirais já conhecidas como o remdesivir e hidroxicloroquina, selecionando, posteriormente, 40 compostos químicos que podem ser testados contra o coronavírus. Outro diferencial do estudo é que as 50 mil moléculas eram todas naturais e não sintéticas, o que contribui para a precisão dos resultados. “Além disso, não fizemos reproposição de drogas como muitos estudos fazem, pegando alguns medicamentos conhecidos por tratar outras doenças e tentar adequá-lo no combate ao coronavírus. Fomos em busca das drogas que estão presentes em estudos mais avançados como da Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, que já testam essas substâncias como possíveis medicamentos contra a doença”, disse.

A inspiração para criar este projeto veio da experiência do grupo no laboratório onde atua. “Já trabalhamos na luta contra outras doenças como leishmaniose, esquistossomose, dengue, entre outras. A busca por um tratamento exige um trabalho semelhante ao que estamos fazendo agora em relação ao coronavírus. Com o surgimento desta pandemia, que já matou mais de 65 mil pessoas, nos sentimos no dever de contribuir através da ciência. Já que trabalhamos com o desenvolvimento de medicamento para outras doenças, por que não utilizar este conhecimento para combater esta nova ameaça? Então o que a gente fez foi utilizar os dados disponíveis para aplicar nesta realidade que estamos vivendo”, destacou.

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