:: ‘boemia’
Declinei da saideira, mas não me interpretem mal
Walmir Rosário
Bem que esses estudiosos dos comportamento humano afirmam que o homem (no sentido mais amplo) é um ser gregário, que prefere viver em sociedade, bandos, ou outros tipos de agrupamentos. A cada dia esse sentido se torna mais amplo, após o aparecimento das novas tecnologias da telemática, que instituiu os grupos de redes sociais, como no Facebook, Whatsapp, Telegram, dentre outros.
Dizem que se soltarem um homem no meio da floresta ou num lugar distante qualquer, um dia, menos dia, a tendência é que ele se encontre com outros homens e comece a fazer parte desse agrupamento. E digo mais, além desse agrupamento como um todo, fará parte de diversos grupos de interesse, em particular, e, ainda por cima, dos grupos de zap dos mais variados temas.
E não há mal algum nisso, pois além do chamado interesse profissional, financeiro, familiar, cresce bastante as chamadas rodas de amigos por qualquer pretexto, por mais simples e tênue que possa parecer. São os temas de pequena consistência, sutis, débil, para alguns, mas bem representativos para outros, ligados a jogos, religião, fãs de determinados artistas e por aí afora.
São coisas de foro íntimo que determinam esse grau de importância. Eu mesmo participo de alguns grupos de conversa e interesses, desde que não ultrapassem a boa e educada convivência social. E isso não é coisa da modernidade, pois desde que temos notícia em que Adão ainda habitava nesta terra, tinha lá suas pessoas mais chegadas, com as quais convivia de forma mais amiúde.
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