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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘biocombustíveis’

Estudante baiana desenvolve biocombustível a partir de bananas

bananaA banana é uma fruta tropical, tipicamente conhecida no mundo inteiro, que possui seu sabor associado a diversos tipos de consumo e sua imagem está presente no imaginário da população, seja em pinturas, em desenhos, roupas ou até mesmo acessórios. Entretanto, uma estudante do ensino médio do Instituto Federal da Bahia (Ifba), Raphaella Gondim, decidiu transformar o fruto em algo inusitado: um biocombustível. Ela, que faz parte do curso técnico integrado de Química, encontrou em propriedades da polpa da banana da prata, um potencial para transformar a biomassa em etanol e, a partir daí, criar um combustível sustentável.

Raphaella explica que o trabalho vai associar dois fatores importantes, que são o reaproveitamento de uma biomassa que seria descartada e a produção de um bioetanol que emite menos gases de efeito estufa, pois o mesmo é obtido a partir de uma matéria-prima alternativa à cana-de-açúcar. “Nosso maior desejo, meu e do meu grupo de pesquisa, é que haja a produção de um trabalho que beneficie a sociedade devido aos fatores de sustentabilidade”, disse, ao relembrar que a inspiração para desenvolver este projeto surgiu durante as pesquisas sobre a produção de bioetanol. “Fiquei curiosa sobre como funcionavam as etapas de produção desse biocombustível, e percebi que o mesmo pode ser produzido a partir de diferentes biomassas, então comecei a pesquisar sobre possíveis opções e percebi o grande potencial das bananas como matéria-prima para a produção do etanol. Esse potencial se deve tanto às altas taxas de açúcares na fruta, como às altas taxas de perda e desperdício da mesma”.

De acordo com a pesquisadora, o diferencial desse estudo é que ele apresenta não só vantagens ambientais, como também vantagens econômicas, visto que o projeto não necessita de custos com a aquisição da biomassa, uma vez que a mesma seria descartada. “Além disso, uma das nossas hipóteses é que o etanol obtido da banana apresente vantagens no rendimento quando comparado ao etanol da cana-de-açúcar. Os benefícios além de ambientais tornam-se também econômicos, pois esperamos que o “Bananol”, nome que batizamos o produto, apresente um melhor custo-benefício quando comparado a outras opções e, assim, possa ser utilizado amplamente pela população, que costuma evitar o produto devido ao alto custo comparado à gasolina”, destacou.

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A Petrobras erra ao abandonar os biocombustíveis

Felipe Coutinho* e Enrique Ortega**

 O Plano Estratégico da Petrobras (PE 2017-21) prevê a saída integral da produção de biocombustíveis. [1] A decisão de desistir da produção de biodiesel e de etanol é um erro que compromete a sustentação empresarial e os compromissos ambientais brasileiros apresentados a COP-21, em Paris. [5] A participação dos biocombustíveis é cada vez maior na matriz energética brasileira e mundial, o etanol compete com a gasolina, enquanto o biodiesel ocupa o mercado do diesel. As multinacionais investem pesado em pesquisa e participam cada vez mais do setor, enquanto os acordos multilaterais impõem restrições às emissões de gases do efeito estufa que são gerados pela queima dos combustíveis fósseis. Na contramão dessas tendências a Petrobras regride ao sair da produção do biodiesel e ao vender participações em etanol. O preço deste erro será alto e recairá sobre a estatal e a sociedade brasileira, mais cedo do que se imagina.

petrobrasA Petrobras Biocombustível (PBio) é a subsidiária integral que atua na produção de biodiesel e tem parcerias na produção de etanol. A estatal iniciou a produção de biodiesel em 2008 e disputa a liderança do setor com sua produção em unidades próprias e em parceria. Além da relevante participação industrial, a Petrobras desenvolveu tecnologia própria e aplicou inovações para aumento da produção e na redução dos custos industriais. O biodiesel já representa 7% do diesel vendido no Brasil que é o segundo maior produtor mundial, a mistura será elevada para 10% até 2019.

A revista Biodiesel BR destaca que “A indústria brasileira de biodiesel está se preparando para entrar num novo ciclo de expansão acelerada que, se tudo correr como deve, levará o setor a um nível inteiramente novo de atividade. De volumes pouco inferiores a 325 milhões de litros – média mensal desde a oficialização do B7 –, as usinas precisarão fabricar mais de 510 milhões de litros ao mês a partir da chegada do B10 em março de 2019”. [2]

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