:: ‘Bashar Al Assad’
Presidente sírio agradece apoio do Irã à guerra contra extremistas
O presidente da Siria, Bashar al Assad (foto) agradeceu o respaldo do Irã à luta que a Síria livra contra grupos extremistas armados, apoiados a partir do exterior, e defendeu uma maior cooperação entre ambos países. Durante uma reunião com o chefe da Comissão de Desenvolvimento das Relações Econômicas Sírio-iranianas, Rostam Qasemi, o presidente destacou o respaldo de Teerã na reconstrução desta nação, arrasada por mais de três anos de guerra, impulsionada por potências ocidentais e regionais.
Por sua vez, Qasemi elogiou a resistência do povo e do governo sírio em sua luta contra os grupos armados. Além disso, chamou a aumentar os laços entre ambos países e ofereceu a ajuda do Irã à reconstrução da Síria. Na semana passada, o premiê Wael al Halqui afirmou que o novo governo trabalhará para fortalecer as relações de cooperação econômica, comercial e de desenvolvimento com os países amigos, especialmente com o Irã.
Ao receber o embaixador iraniano, Mohammed Riza Sheibani, al Halqui ressaltou a necessidade de ampliar os laços econômicos, comerciais e industriais. O diplomata ratificou que seu país manterá seu apoio ao povo sírio e se mostrou convencido da vitória sobre os grupos extremistas.
Calcula-se que mais de 190 mil pessoas já morreram no conflito e milhões se viram obrigadas a retirar-se de seus lares, enquanto as perdas materiais são enormes.
Governo da Siria rebate denuncia de uso de armas químicas e defende plano de paz
A Síria, partindo de sua convicção de que um Oriente Médio livre de armas de destruição em massa contribuirá para a estabilidade da região e, em consequência de sua posição contrária a todos os tipos de armas de destruição em massa, tanto pelo aspecto ético quanto político, deu um passo à frente com uma iniciativa para livrar a região das armas de destruição em massa, em 2003, quando ocupava a vaga de membro não permanente no Conselho de Segurança da ONU. Na ocasião, confirmou sua disposição em se livrar das armas químicas. Porém, os Estados Unidos da América atuaram, desde então, no sentido de anular esta iniciativa como forma de continuar acobertando os crimes de Israel e seu arsenal que inclui os mais diversos tipos de armas químicas, biológicas e nucleares de destruição em massa e protegê-la politicamente nos fóruns internacionais.
Os Estados Unidos e seus aliados atuaram, desde o último trimestre de 2012, para acusar o Governo da Síria de fazer uso das armas químicas, como pretexto para atacar a Síria e ameaça-la com ações hostis, mas suas tentativas de derrubar o Estado sírio fracassaram. Seus instrumentos, os terroristas que atuam internamente na Síria, usaram estas armas contra o Exército Árabe Sírio e contra os civis em algumas localidades da Síria, sendo a última a região de Ghouta, em 21 e 24/08/2013, coincidindo com a chegada da missão de investigadores da ONU sobre o uso de armas químicas, a qual a Síria solicitou oficialmente que viesse ao país para investigar o ocorrido em Khan Al Assal. Os Estados Unidos e seus aliados protelaram a vinda desta missão por cerca de cinco meses e, neste ínterim, a Rússia propôs a sua iniciativa para livrar a Síria do programa químico, em 09/09/2013.
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