:: ‘barbeiro’
DEPUTADO, CABELO E BARBA
O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo.
Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
– Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo de graça. E, já que era caridade, a barba também.
O BARBEIRO DA BÉLGICA
Bastou um sétimo lugar no confuso treino classificatório para o GP da Bélgica de Fórmula 1 para que Galvão Bueno (quem mais poderia ser?) tratasse Bruno Senna como a reencarnação do tio, o legendário Ayrton Senna.
O evidente exagero não resistiu à primeira curva da corrida. Bruno fez uma lambança digna de barbeiro que tirou carteira de motorista por correspondência, bateu em outro piloto, teve que voltar aos boxes e ainda tomou uma punição por ter provocado o acidente. Foi parar lá pela 13ª. colocação.
Galvão ainda tentou botar a culpa na chuva, no asfalto, na Al Qaeda, no alinhamento dos planetas, mas não colou. Foi barbeiragem mesmo.
Sebastian Vettel, o Senna alemão, ganhou o GP da Bélgica e corre seguro rumo ao bicampeonato mundial de Fórmula 1.
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