pescoço não é barba

Bastou um sétimo lugar no confuso treino classificatório para o GP da Bélgica de Fórmula 1 para que Galvão Bueno (quem mais poderia ser?) tratasse Bruno Senna como a reencarnação do tio, o legendário Ayrton Senna.

 O evidente exagero não resistiu à primeira curva da corrida. Bruno fez uma lambança digna de barbeiro que tirou carteira de motorista por correspondência, bateu em outro piloto, teve que voltar aos boxes e ainda tomou uma punição por ter provocado o acidente. Foi parar lá pela 13ª. colocação.

 Galvão ainda tentou botar a culpa na chuva, no asfalto, na Al Qaeda, no alinhamento dos planetas, mas não colou. Foi barbeiragem mesmo.

Sebastian Vettel, o Senna alemão, ganhou o GP da Bélgica e corre seguro rumo ao bicampeonato mundial de Fórmula 1.