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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘24ª Peregrinação Tupinambá’

Ilhéus: 24ª Peregrinação Tupinambá reúne mais de 5 mil pessoas em caminhada e se torna cenário de longa-metragem baiano

Reverenciar a ancestralidade dos povos originários Tupinambá e homenagear os indígenas mortos há exatos 465 anos durante o massacre do Rio Cururupe, em Ilhéus. Com esses propósitos, a 24ª Peregrinação Tupinambá reuniu mais de 5 mil pessoas no último domingo (29) em caminhada por um trajeto de 7 km que sai da praça da Igreja Nossa Senhora da Escada de Olivença até a foz do Rio Cururupe, em Ilhéus, no Litoral Sul baiano. Reforçando as lutas que vêm sendo travadas desde a colonização, este é um momento de união para refletir sobre o presente e planejar o futuro dos povos indígenas de Olivença.

A 24ª Peregrinação Tupinambá também se transformou em set de filmagem no último final de semana e serviu de cenário para a gravação de imagens do longa-metragem baiano “Ama mba’é Taba Ama”. O filme mostrará a rotina de quatro indígenas tupinambás da Aldeia Tukum, em Ilhéus, que estão conectados com a força espiritual presente na vivência indígena, principalmente pela influência da cultura ancestral. O termo “O Ama mba’é Taba Ama” significa “Levanta, essa aldeia, Levanta” e dá o título ao canto de ritual em uma língua nativa tupi, que representa à luta do povo indígena local por conta da invasão do próprio território.

Durante a caminhada, que acontece desde o ano 2000, rituais relembram o massacre ordenado por Mem de Sá em 1559 onde nove quilômetros de corpos de indígenas mortos foram deixados entre a praia e a foz do Rio Cururupe. Nos dias atuais, há uma oportunidade valiosa de reunir diferentes gerações do povo Tupinambá, permitindo a transmissão de conhecimentos dos anciãos para os mais jovens. Além disso, há espaço para protestar em relação a temas de grande relevância para os povos originários, como regularização fundiária em territórios considerados “sagrados”, Marco Temporal e morte de indígenas devido à invasão de terras. Nesta edição, o retorno do Manto Tupinambá ao Brasil foi celebrado após permanecer na Dinamarca por mais de 300 anos.

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