Coluna do Marco Wense
Augusto, o prefeiturável
A pré-candidatura do deputado estadual Augusto Castro à sucessão do prefeito Claudevane Leite vai depender do desempenho do tucano (PSDB) na eleição de 2014.
O primeiro passo é se reeleger. A reeleição é imprescindível para que o parlamentar consiga se viabilizar como postulante ao comando do cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.
Mas não é só o segundo mandato que é importante. Castro pode até ter o dobro de votos do pleito anterior (31.062) e ficar sem força para disputar o processo sucessório.
Uma boa votação em Itabuna é indispensável. Em 2010, Castro obteve quase oito mil votos. Uma projeção feita por ele mesmo sem levar muito em conta as pesquisas de intenção de voto.
E qual seria a votação para credenciar Augusto Castro como pré-candidato à sucessão municipal de 2016? A resposta é não menos de 15 mil votos.
E quem seriam os adversários do tucano? A priori, salvo algum acidente de percurso, seja ele da vida ou da lei, o ex-prefeito Geraldo Simões e o atual Claudevane Leite (PRB).
Geraldo como única opção viável do PT. Claudevane buscando sua candidatura natural a um segundo mandato se não ficar impossibilitado pelo fim do instituto da reeleição.
Bom mesmo para Castro é o ex-alcaide José Azevedo ficar inelegível. Confirmada a inelegibilidade, o tucano teria o apoio de dois ex-gestores: o próprio Azevedo e Ubaldo Dantas.
O resultado da eleição para o Palácio de Ondina pode mudar o cenário eleitoral de 2016. Se ganha Geddel Vieira Lima, o ex-prefeito Fernando Gomes vira um potencial candidato pelo PMDB.
Uma coisa é certa: Augusto Castro dorme, acorda e, de tanto sonhar com a prefeitura de Itabuna, termina se esquecendo de escovar os dentes.
Geraldo e a política
Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por duas vezes, também ex-deputado estadual, hoje parlamentar federal no seu segundo mandato, tem uma forte personalidade política.
Não é de se acomodar e, muito menos, de recuar diante das dificuldades impostas pelos adversários. Tem uma força interna impressionante, mas desaconselhável quando acha que pode vencer sozinho.
Esse julgamento que pode tudo, querendo impor sua inabalável e exclusiva vontade, é o “x” da questão. Ou seja, o responsável direto pelas seguidas derrotas eleitorais.
O petista, no entanto, é detentor de uma coerência invejável. Desse rol de políticos profissionais de Itabuna é, de longe, o mais preparado de todos.
Reforma
Um movimento, ainda tímido, começa a surgir para evitar uma possível proibição da reeleição de chefes de Executivo: presidente da República, governadores e prefeitos.
A impossibilidade de disputar o segundo mandato consecutivo, depois da eleição de 2014, caminha a passos largos na tão propagada e decantada reforma política.
Os prefeitos eleitos em 2012 são os mais exaltados. A reforma traz uma prova inconteste da falta de credibilidade da classe política: a manutenção do voto obrigatório.
O rei do carlismo
Onde anda Vivaldo Moncorvo? Como anda sua saúde? Vivaldo é natural de Senhor do Bonfim. Por iniciativa do então vereador Ely Barbosa recebeu o título de cidadão itabunense (1995).












