Cleber Isaac Filho

 

 O lendário Cachoeira, no sul da Bahia, tem enfrentado sérios problemas com as mudanças climáticas e a ação humana. Nos últimos anos, o rio tem sofrido com secas mais longas, o que afeta o abastecimento de água e a vida aquática. Além disso, temos visto o oposto também: chuvas fortes fora de época que provocam enchentes. As inundações que aconteceram em 2021 e 2022 são um alerta, e há uma preocupação real de que essas enchentes se repitam.

 

Outro problema é o desmatamento nas margens do rio, que está acelerando a erosão do solo. Isso faz com que o rio fique mais raso por causa do acúmulo de sedimentos, dificultando a navegação e piorando a qualidade da água.

 

Essas mudanças todas colocam a biodiversidade local em risco, com algumas espécies de peixes já sofrendo bastante. Tudo isso mostra como é urgente agir para evitar que a situação piore, especialmente com o medo de novas enchentes e os impactos diretos que elas trazem para quem vive próximo ao rio.

 

Diante de todos esses desafios, fica a pergunta: será que os novos prefeitos de Ilhéus e Itabuna, recentemente eleitos, já colocaram essa questão na pauta? Afinal, proteger o Rio Cachoeira e prevenir novas enchentes deveria ser uma prioridade para evitar que a história de 2021 e 2022 se repita.