:: 2/set/2025 . 7:30

Roseane Cruz e Vanessa dos Santos representaram a equipe de Meio Ambiente da empresa / Crédito da foto Léo Braga

A Jacobina Mineração Pan American Silver marcou presença, na tarde da última sexta-feira (29), no “Seminário Indústria Baiana Sustentável: Iniciativas que Transformam”, evento focado em inovação e responsabilidade socioambiental. O seminário integrou a programação do INDEX BA 2025, o maior encontro do setor industrial da Bahia, realizado de 27 a 29 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador.

Representando a empresa, a especialista de Meio Ambiente, Roseane da Cruz Santos, e a analista de Meio Ambiente Pleno, Vanessa dos Santos de Souza, apresentaram o projeto “Segregação Sustentável – Educação Ambiental na Prática”. A iniciativa une conscientização ambiental e gestão eficiente de resíduos, com ações dentro e fora do ambiente corporativo.

O projeto promove atividades educativas com colaboradores e com a comunidade local, incentivando o descarte consciente, a reciclagem e o reaproveitamento de materiais. A proposta contribui para a construção de uma cultura de responsabilidade ambiental e para o fortalecimento do compromisso com a sustentabilidade em Jacobina e região.

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Na sessão ordinária desta segunda-feira (01), a Câmara Municipal de Itabuna recebeu moradores da Bananeira, comunidade que recentemente passou por um processo de desocupação. As famílias ribeirinhas ocuparam o plenário para relatar suas dificuldades e solicitar atenção dos vereadores.

Ao final da sessão, o presidente da Câmara, Manoel Porfírio (PT), acompanhado pelos parlamentares, reuniu-se com os representantes da comunidade. No encontro, ficou definida a realização de uma grande audiência pública (15/09 às 9h), com a presença de representantes do Governo do Estado, da Prefeitura e do Legislativo Municipal. O objetivo é esclarecer dúvidas e definir a área destinada à construção de novas moradias.

“É um assunto sensível e precisamos nos unir. Vamos organizar um grande debate para tirar todas as dúvidas e, acima de tudo, buscar resolver a situação do nosso povo”, destacou o presidente da Câmara.

Mazé Torquato

Aos 95 anos — ou, oficialmente, 93 —, cansado de tantas jornadas, vai aos poucos se despedindo, no silêncio doloroso dessa travessia.

De longe, penso nele: no coração fatigado, nos órgãos marcados pelo tempo. Recordo os dias em que trabalhávamos juntos no pequeno comércio da minha Glória, a de Dourados. Ele não gostava do balcão, dizia que não tinha “jeito para o comércio”. Talvez fosse uma forma de esconder sua pouca leitura. O que ele amava mesmo era o sítio: levantar-se com o sol, recolher-se ao entardecer, vivendo no compasso da terra.

Era mamãe quem insistia na ida para o vilarejo, sonhando com mais “leitura” para os filhos, uma escola melhor do que a da beira de estrada, onde a professora tinha apenas concluído os quatro anos de primário.

Meu pai, porém, tinha outra inteligência: a das mãos que inventam. Criou, ainda no sítio, uma máquina manual para debulhar milho, outra para fazer garapa etc. No vilarejo, tornei-me seu braço direito: cuidava de contas bancárias, de faturas… até entrei no curso de contabilidade para poder ajudá-lo melhor. Ele queria que eu assumisse as rédeas do comércio, mas, sem perceber, eu já recusava.

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