A quebra de uma rede adutora de 300 milímetros na madrugada de hoje, dia 22, na Rua Independência, no São Roque, vai interromper o abastecimento de água para alguns bairros da zona norte e parte da área central de Itabuna. A rede está sob um prédio de apartamentos e o trabalho de recuperação demanda cuidados extras e segurança.

Segundo o gerente de distribuição de água da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA), Moisés Ferreira, a rede rompida é uma das mais antigas do abastecimento cidade, ainda da época em que a cidade era atendida pela EMBASA, que operou o sistema até finais da década de 80.

“Essa rede é uma das mais antigas da cidade, tendo mais de 50 anos, pois foi implantada no período em que o serviço de abastecimento de água era de responsabilidade da EMBASA. Na época o bairro ainda estava sendo constituído e não havia casas, o que explica a construção de imóveis sob a rede de água”, esclarece Moisés Ferreira.

Por sua vez, o gerente técnico da EMASA, João Bittencourt, afirma que a Gerência de Planejamento, está realizando estudos de viabilidade para que essa rede seja desviada, com o intuito de evitar problemas maiores no futuro.

“Depois de projeto finalizado, vamos realizar o desvio de rede, pois está em um ponto muito crítico, com riscos à estrutura do prédio. Além disso, existe a dificuldade de realizar o reparo da rede de distribuição pela limitação do espaço, o que exige atenção redobrada para a operação de máquina e atuação dos operários”, disse Bittencourt.

O rompimento da rede no bairro São Roque vai prejudicar o abastecimento de água para os bairros Santa Inês, Novo Horizonte, Corbiniano Freire, Parque São João, Alto do Pontalzinho, Castália e Alto Maron. Além dos condomínios residencial Pedro Fontes I e II e Itabuna Park.

Por último, o gerente técnico da EMASA pede a compreensão e colaboração dos moradores dessas localidades para que façam o uso racional da água. “O trabalho de recuperação desta rede adutora vai demandar tempo. É essencial que as pessoas utilizem a água que tem em reservação de forma racional, evitando o desperdício”, aconselha João Bittencourt.