Pessoas acima dos 18 anos de idade já podem tomar a vacina Pfizer Bivalente contra a Covid-19 nas Unidades Básicas e de Saúde da Família de Itabuna. A ampliação da faixa etária consta na Nota Técnica enviada a Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde na segunda-feira, dia 24, pelo Ministério da Saúde. A Pfizer Bivalente protege contra as cepas originais da Covid-19 e sub-variante de Ômicron.

A coordenadora da Rede de Frio, Camila Brito, explica que a pessoa nessa faixa etária não precisa ter comorbidade para tomar a vacina Pfizer Bivalente. O imunizante é indicado para pessoas que tomaram a primeira e a segunda dose há quatro meses.

“É importante ressaltar que não existirão mais as terceira, quarta e quinta dose. A orientação é que pessoas hígidas e saudáveis podem sim tomar a vacina. Já os indivíduos imunossuprimidos, além das D1 e D2, ainda necessitam de uma dose de reforço e em seguida a Bivalente”, esclareceu.

A vacinação com Pfizer Bivalente começou no dia 27 de fevereiro em todo país e já contemplou todos os outros grupos prioritários. Mesmo com a ampliação dos grupos, a procura pela vacina ainda é baixa em Itabuna, a exemplo das demais cidades brasileiras.

Segundo Camila Brito, a cidade ainda não tem nem 5% de pessoas imunizadas com a bivalente. “Esperamos conseguir um indicador vacinal relevante para o município e o estado, isto porque a estimativa é que mais 180 mil pessoas maiores de 12 anos sejam vacinadas”, afirmou.
No próximo sábado, dia 6 de maio, será realizada uma campanha contra a Influenza em todas as Unidades de Saúde, das 8 às 16 horas, quando a Rede de Frio vai inserir a aplicação da Pfizer Bivalente na programação, já que as duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente. “Vamos ofertar o imunizante para a população maior de 18 anos”, afirmou Camila Brito.

A professora aposentada Normalice Dutra de Almeida foi até o Centro de Saúde José Maria de Magalhães (antigo SESP) nesta terça-feira, dia 25, tomar a vacina Pfizer Bivalente. “Sou a favor da ciência. As pessoas às vezes criticam a vacina, mas prefiro acreditar em quem estudou o imunizante e cumprir o meu dever”, falou.

Por último, a coordenadora Camila Brito reforça que a Covid-19 é uma doença viral, como a Influenza, e pode trazer complicações ainda desconhecidas. “A Covid-19 não está totalmente controlada. O que ocorre é uma ausência da testagem que leva a população a crer que se trata de uma virose. Mas, a pessoa vacinada pode evitar a transmissão de cargas virais”, disse.