brid 3Segundo o governador, nesse momento difícil, a Bahia tem que comemorar o investimento e os 270 postos de trabalho, que se somarão aos 560 já existentes na unidade de Camaçari, implantada em 2007. “Do ponto de vista de incentivo fiscal, estamos no limite do que podemos dar. O nosso esforço é para ganhar em competência, melhorando os níveis educacionais da nossa mão de obra e a infraestrutura do estado. As obras de mobilidade deverão levar o VLT até a área industrial de Candeias, Simões Filho e Camaçari, dando mais mobilidade para os empregados, reduzindo os custos da mão de obra, diminuindo os riscos de atraso dos trabalhadores”.

Rui ainda afirmou que o Estado está investindo também na área portuária em Salvador, e procurando investimentos para o Porto de Aratu. “Ou seja, vamos tornar nosso estado mais competitivo e mais competente. A redução de impostos pode ser boa para a implantação de uma indústria, mas se a produtividade for baixa, os custos podem não compensar. O ideal é que essa redução seja temporária, até porque o Estado é carente e precisa da arrecadação para investir em saúde e educação”.

 Confiança na Bahia

Para o presidente da Bridgestone, a Bahia é estratégica para o crescimento da empresa. “Nós temos uma série de trabalhos desenvolvidos com o Estado, temos a proximidade do porto, que facilita a exportação e temos os índices de produtividade que atingimos com a fábrica em Camaçari. Tanto o apoio das autoridades quanto a produtividade são munições quando eu vou aos Estados Unidos ou ao Japão para buscar investimentos. Quando faço isso, estou disputando com outros 12 presidentes de unidades de outros países, e essa é a munição que eu tenho para trazer estes investimentos para a Bahia”.

Segundo Fossen, a unidade de Camaçari está caminhando para se tornar uma das mais produtivas da América Latina. “Nós somos a fábrica mais moderna, recebemos os investimentos mais recentes, tanto para o mercado local quanto para a exportação. Estamos aumentando a exportação para os EUA, para isso estamos ampliando a fábrica e introduzindo tecnologia nova. Quando o país voltar a crescer, e deve voltar a crescer nos próximos anos, a economia começa a crescer e vai precisar de pneus”.