Daniel Thame

 DT tabocas 20O Brasil empatou com a desfigurada Argentina em 1×1 em Buenos Aires e passou sem sustos pelo Peru com um 3×0 em Salvador, fechando o ano em terceiro lugar nas eliminatórias para a Copa do Mundo 2018 na Rússia, atrás do surpreendente Equador e do óbvio Uruguai.

Dentro do esperado, já que nessa maratona de 18 jogos, Brasil e Argentina vão ficar com duas das quatro vagas diretas para a Copa, restando ainda uma boquinha na repescagem. Equador, Uruguai, Colômbia, Chile e Paraguai que se estapeiem por elas, posto que Peru, Bolivia e Venezuela fazem apenas figuração.

Agora vamos a boa e a má notícia.

Comecemos pela má. Neymar, ausente na derrota para o Chile e na vitória sobre a Venezuela era a garantia do toque de genialidade que faltava na Seleção de Dunga. Não foi.

Apático, individualista e com a cabeça em outro planeta, Neymar não foi nem uma pálida sombra do gênio que encanta o mundo com a camisa do Barcelona, a ponto de suprir a lacuna de ninguém menos do que Lionel Messi.

Contra o Peru, era um daqueles jogos para Neymar deitar e rolar, no embalo da torcida baiana. Foi uma decepção e pode-se dizer que ele ainda não estreou nas Eliminatórias. Entrou em campo mas não estreou. Simples assim.

A boa notícia é que o Brasil parece estar eliminando a tal ´neymardependência`, cantada em verso e prosa pela mídia. Na ausência do craque do Barça, Willian e Douglas Costa exibiram um futebol de primeira linha, com toques, dribles desconcertantes, passes precisos e gols.

Douglas Costa, que era apenas esperança, vai rapidamente se transformando em certeza, tamanha a sua evolução no Bayern de Guardiola, com reflexo positivo na Seleção de Dunga.

O Brasil por ora, não é Neymar e mais dez. É Neymar, Willian, Douglas Costa e mais oito.

Não é pouca coisa, Na verdade é muita coisa.

-0-0-0-

É gol- Cavalo paraguaio é a mãe! O Vitória está com os dois pés na Série A em 2016. O Leão ruge.

É pênalti- Cavalo paraguaio sim senhor. O Bahia tropeçou na própria mediocridade e passa mais um ano na Série B.