medico e monstro

Uma paciente  de 41 anos, se submeteu a uma cirurgia de faringe no Hospital São Paulo, na capital paulista, no último dia 24 de novembro e a partir daí, o que seria uma procedimento simples e com risco mínimo, se transformou num calvário.

 

Liberada do hospital três dias depois, com o argumento de desocupar o leito do SUS, a paciente começou a sentir fortes dores na garganta e mal conseguia se alimentar com líquidos.

 

Retornou ao hospital e constatou-se que durante a cirurgia houve uma perfuração no esôfago. Em vez de tentar resolver o problema, a paciente foi receitada com anti-inflamatórios que não deu resultado algum.

Com o quadro se agravando e dificuldade para absorver até líquidos, a paciente retornou ao hospital, mas o médico responsável pela cirurgia estava de licença e nenhum outro médico quis assumir o problema. Informou-se que o setor de cirurgias ficaria fechado por conta dos festehos de Natal e Ano Novo. Inacreditável, mas verdadeiro.

Em vez de internação para ao menos garantir a alimentação intravenosa, a paciente foi mandada para casa, com  a receita de um antibiótico ainda mais forte, que também não resolveu.

A dor continua insuportável e desde o final de semana  a paciente não consegue absorver. Um mês depois da cirurgia, a paciente está pesando apenas 42 quilos e mal consegue ficar em pé. Dormir é praticamente impossível com dores cada vez mais lancinantes.

No açougue, perdão, no hospital, informa-se que o médico, cujo nome por hora será preservado, retorna no dia 5 de janeiro.

Espera-se que, finalmente, se faça alguma coisa para encerrar esse drama que não aconteceu num povoado poeirento do Brasil profundo, mas na capital do estado mais rico do país.