:: 31/dez/2014 . 23:59
“Um menino resolveu testar a sabedoria do velho sábio.
-Vou colocar um pássaro numa das mãos, fechar, mostrar ao sábio e perguntar se está vivo ou está morto. Se ele disser que está vivo, aperto a mão e mato o pássaro, se ele disser que está morto, abro as mãos e solto, desmoralizando o sábio.
O menino se aproximou do sábio, que ao ouvir a pergunta respondeu sabiamente:
-Ele está do jeito que você quer que ele esteja”.
Que 2015 seja exatamente do jeito que a gente quer que ele seja.
Mais do que isso, que 2015 seja do jeito que a gente faça com que ele seja.
Paciente se submete a cirurgia em São Paulo e sai píor do que entrou
Uma paciente de 41 anos, se submeteu a uma cirurgia de faringe no Hospital São Paulo, na capital paulista, no último dia 24 de novembro e a partir daí, o que seria uma procedimento simples e com risco mínimo, se transformou num calvário.
Liberada do hospital três dias depois, com o argumento de desocupar o leito do SUS, a paciente começou a sentir fortes dores na garganta e mal conseguia se alimentar com líquidos.
Retornou ao hospital e constatou-se que durante a cirurgia houve uma perfuração no esôfago. Em vez de tentar resolver o problema, a paciente foi receitada com anti-inflamatórios que não deu resultado algum.
Com o quadro se agravando e dificuldade para absorver até líquidos, a paciente retornou ao hospital, mas o médico responsável pela cirurgia estava de licença e nenhum outro médico quis assumir o problema. Informou-se que o setor de cirurgias ficaria fechado por conta dos festehos de Natal e Ano Novo. Inacreditável, mas verdadeiro.
Em vez de internação para ao menos garantir a alimentação intravenosa, a paciente foi mandada para casa, com a receita de um antibiótico ainda mais forte, que também não resolveu.
A dor continua insuportável e desde o final de semana a paciente não consegue absorver. Um mês depois da cirurgia, a paciente está pesando apenas 42 quilos e mal consegue ficar em pé. Dormir é praticamente impossível com dores cada vez mais lancinantes.
No açougue, perdão, no hospital, informa-se que o médico, cujo nome por hora será preservado, retorna no dia 5 de janeiro.
Espera-se que, finalmente, se faça alguma coisa para encerrar esse drama que não aconteceu num povoado poeirento do Brasil profundo, mas na capital do estado mais rico do país.
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