Valter Xéu*

As eleições presidenciais na Síria, marcadas para esta terça-feira dia 03 de junho, serão eleições democráticas e livres, depois de um conflito que já dura três anos e cujos “insurgentes” estão sendo derrotados pelas forças governistas.  Dos 24 nomes apresentados, três foram aprovados pelo Tribunal Constitucional.

bacharA situação está mudando no país devido ao fato de que as pessoas perceberam que a guerra girou em torno de interesses das potências ocidentais, o que fez a população síria se unir em torno do exército e do governo, ajudando-o no processo de livrar o país dos ligados a Al Qaeda e da ISIS e com o apoio popular amplo, o governo e o exército tem encontrado o respaldo necessário para levar adiante a sua luta contra o terrorismo na Síria.

Diversos observadores internacionais foram convidados e estão no país para uma eleição onde o atual presidente Bachar al Assad aparece com amplas chances de vitória, para desespero dos Estados Unidos, União Europeia e alguns países da região do Oriente Médio que apoiam abertamente os insurgentes, fornecendo-lhes armas, dinheiro, apoio logístico e treinamento militar.

A situação está se estabilizando no país graças ao controle do estado e do exército às regiões de maior tensão, como Aleppo, que é a segunda cidade em importância depois de Damasco e fronteira com a Turquia. Ela está praticamente controlada por forças do exército, restando apenas alguns focos de tensão em alguns pontos da periferia. Os terroristas armados foram cercados pelo exército e estão sendo empurrados para as fronteiras do país turco que continuam abertas.

Existem também disputas entre os grupos terroristas da Al Qaeda e da ISIS e confrontos violentos entre estes dois grupos pelo controle das riquezas da região, e essa divisão de certa forma tem beneficiado as forças do governo.

Na cidade de Homs, quase cem terroristas armados se entregaram ao exército no inicio do mês de maio e foram conduzidos em comboios escoltados pelas forças do governo para fora do país. A cidade está sob controle das forças governamentais e livre dos terroristas. Algumas das pessoas que tinham sido sequestradas estão voltando às suas famílias.

A capital Damasco está segura e goza de certa tranquilidade, exceto pelos morteiros que continuam sendo lançados da área de Ghouta, que está cercada pelo exército e onde está sendo feita uma operação de limpeza para a retirada de minas terrestres colocadas pelos grupos terroristas.

Nas cidades de Izra, Suwaidae e em outras menores, diversas manifestações em apoio ao governo foram realizadas, apesar de ainda existir focos de tensão nos arredores de Deraa, próximo à fronteira com a Jordânia, de onde continuam entrando homens armados.

Na fronteira com Israel, o governo sionista continua dando total apoio aos terroristas, fornecendo-lhes armas e informações sobre a localização do exército sírio. A área continua sendo um foco de tensão. Israel, além do suporte dado aos terroristas, leva os feridos para o país para tratá-los e devolvê-los ao front de guerra.

Na fronteira com o Líbano, a área está praticamente livre dos focos de tensão e está controlada pelo exército, restando apenas incidentes pequenos e contornáveis.

A situação esta mudando no país devido ao fato de que as pessoas perceberam que a guerra girou em torno de interesses ocidentais, o que fez a população síria se unir em torno do exército e do governo, ajudando-o no processo de livrar o país dos terroristas. Com o apoio popular amplo, o governo e o exército tem encontrado o respaldo necessário para levar adiante a sua luta contra o terrorismo na Síria.

 *Valter Xéu é diretor e editor dos portais Pátria Latina e Irã News

Com informações da Embaixada da Síria no Brasil