Entidades de defesa dos tupinambás criticam ´submissão do Governo` e pedem cassação de concessão das TVs Globo e Bandeirantes
Entidades que apoiam a demarcação de uma área de 47 mil hectares no Sul da Bahia para supostos índios tupinambás realizaram a Marcha dos povos da Cabruca e da Mata Atlântica e emitiram um documento com críticas ao governo federal e aos meios de comunicação. O documento chega a pedir a revisão e mesmo a cassação da concessão da Rede Globo e da Rede Bandeirantes.
A nota condena o agronegócio e acusa o governo de submissão à Bancada Ruralista no Congresso e a Confederação Nacional da Agricultura, impedindo a regularização das terras indígenas, quilombolas e a reforma agrária.
As entidades acusam “ irresponsável e criminosa de diversos veículos da mídia regional e nacional a exemplo da Rede Bandeirante na criminalização das lutas dos Movimentos sociais e povos tradicionais e suas lideranças através de material de cunho preconceituoso, incentivando o ódio e o racismo”
Elas ainda exigem governos estadual e federal a regularização dos territórios indígenas da Bahia, em especial a área dos tupinambás em Olivença.
Assinam a nota, entre outras, a Associação de Advogados dos Trabalhadores Rurais (AATR), Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul (CEPEDES), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Trabalhadores Sem Terra (MST), Casa de Economia Solidaria (CES, Instituto OCA, Movimento Nacional de Juventude, Frente de Trabalhadores Livres (FTL), Movimento das Comunidades Populares (MCP), Federação dos Órgãos para Assistência e Educação Social (FASE), Frente Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo sul da Bahia (FINPAT) e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI)












