
Ah, meu São José: médica impede que sinos da Catedral de Itabuna toquem
(do Cia da Noticia) Os católicos que frequentam a Catedral de São José estão estranhando o silêncio dos sinos antes das cerimônias religiosas, como a celebração de missas. O assunto não é tratado em público e os fieis que possuem cargos na igreja também desconversam quando perguntados sobre a mudez dos sinos.
Os fieis que moram na área de influência sonora da Catedral, saudosistas ou não, acreditam que seja um grandes desperdício de investimento o silêncio dos sinos, adquiridos através de campanha de arrecadação de donativos. “Um belo carrilhão que custou muito a ser implantado pelas dificuldades da época”, diz um católico praticante.
Após muita conversa de “pé-de-orelha” sob a condição de preservação absoluta da fonte de informações, pessoas dizem que os sinos não estão quebrados, mas que foram “calados” por ordens de instâncias superiores, no sentido de atender a um pedido considerado por essa alta autoridade como por mais de justo, justíssimo, diria.
À boca pequena, a mudez matutina do sublime carrilhão atende a um pedido de uma moradora das proximidades, que alegou estar bastante incomodada pelas batidas sonoras dos sinos. Ao que se sabe, a moradora seria uma médica com alto poder de persuasão e que prefere não ser molestada em sua reparadora soneca matinal.
Já os outros moradores, que naquela área reside há muitos e muitos anos, não foram ouvidos, nem mesmo para saber se queriam que a tradição e os costumes eclesiásticos deveriam permanecer, ou podados a pedido de uma só pessoa. Na certa, as autoridades católicas de Itabuna decidiram não tergiversar sobre o assunto com receio de ter que se explicar numa audiência judicial.
OU TEM UM POVO ESCLARECIDO CONHECEDOR DE SEUS DIREITOS E DEVERES
OU TEM UM POVO PACATO Q NÃO RECLAMA DE NADA POIS NEM SABE QUE TEM DIREITOS E SÓ TEM DEVERES.
É O PREÇO DA CIVILIZAÇÃO; DA EVOLUÇÃO; AVANÇO TECNOLOGICO; ENFIM É O AVANÇO SOCIO-POLITICO-ECONOMICO
É um absurdo submeter um grupo inteiro às vontades de uma única pessoa. Se a decisão tivesse sido tomada após ouvidos os moradores das redondezas da catedral, aí sim ela seria mais justa.
SE O MOTIVO FOR O INCÔMODO DESSE SINO EU CONCORDO PLENAMENTE QUE ELE DEVERIA SER DESATIVADO, COMO PARECE QUE O FOI.
INDEPENDENTEMENTE DE RELIGIÃO, SEM NENHUM TIPO DE PERSEGUIÇÃO, VALE A MÁXIMA DE QUE ‘O SEU DIREITO TERMINA QUANDO O MEU COMEÇA’, PORTANDO, É INEGÁVEL QUE A NIGUÉM É OBRIGADO SUPORTAR O BARULHO DE UM SINO, SERMÃO DE UM PASTOR, BISPO OU COISAS DO GÊNERO.
QUE ESSE SINO SEJA COISA SÓ PARA SER RELEMBRADO NAS MEMÓRIAS DORAVANTE!