Destacando a preocupação do governo em manter aberto o diálogo com os movimentos sociais, que envolvem enorme contingente de agricultores familiares, os secretários de Relações Institucionais, Cezar Lisboa, e da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, iniciaram as rodadas de discussões das reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que está acampado na sede do Incra, em Salvador.

De acordo com Salles, o objetivo do governo é estruturar as cadeias produtivas, observando-se o perfil e vocação de cada região, para que haja produção nos assentamentos. As negociações continuam ao longo dessa semana.

A pauta de reivindicações apresentada por Márcio Mattos, líder do movimento, está dividida nos eixos terra/reforma agrária; produção e comercialização; infraestrutura e mecanização agrícola, assistência técnica e extensão rural, e educação e capacitação. Participaram da primeira reunião, além de Márcio e dos secretários, lideranças regionais do MST e representantes da CAR, Cerb, EBDA, CDA e Superintendência de Agricultura Familiar da Seagri.