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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 28/maio/2011 . 18:04

UM TIME DO OUTRO MUNDO

Final da Liga dos Campeões. Barcelona 3×1 Manchester United.

Uma aula de futebol de um timaço que parece de outro planeta.

E que tem um craque estelar, Lionel Messi, que parece de outra galáxia.

Termômetro da Educação

Colégio da Policia Militar 3.4, 4.2, 5,1  Escola Lions Clube 3.7, 3.4, 4.1; Escola Estadual Amélia Amado 3.8, 3.4, 4.0; Colégio Estadual Inácio Tosta Filho 2.4, 2.3, 3.4; Colégio Estadual Felix Mendonça 3.2, 2.2, 2,1; Ciomf 3.2, 3.1, 2.9; Ciso 2.5, 2.6, 2.8; Colégio Eraldo Tinoco 2.5, 2.9, 2.7; Colégio Estadual Presidente Médice 2.2, 2.4, 2.6; Colégio Armando Freire 2.2, 2.7, 2.5; Colégio General Osório 2.4, -, 2.4; Colégio ACM -, 1.7, 2.4; Escola Rotary Itabuna 3.5, 1.3, 2.4; Escola Padre Carlos Salério -, 2.2, 2.3; Colégio Polivalente 1.8, 1.6, 2.1; Colégio Estadual Josué Brandão 2.3. 1.8, 2.0; Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães 2.1, 1,6, 2.0; Colégio Estadual de Itabuna  2,2, 1.6, 1.6.

         Esses números, relativos respectivamente aos anos de 2005, 2007 e 2009  não revelam a temperatura média nas escolas de ensino básico de Itabuna.

         Trata-se, isso sim, de um termômetro da qualidade do ensino nas escolas, ou para ser para preciso, da falta de qualidade.

         Os números foram extraídos dos dados da avaliação do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico, do Ministério da Educação.

O IDEB, ainda que possa conter algumas distorções, é o reflexo da situação das escolas no ensino básico, aquele momento especial e decisivo, em  que nossas crianças estão dando os primeiros passos no caminho da educação, ferramenta fundamental para o desenvolvimento de um estado e um país e para a inclusão social de seus cidadãos.

A frieza dos números mostra aquilo que já é do conhecimento geral e que não se limita à Itabuna e à Bahia, mas é um problema de dimensões nacionais: décadas e décadas de descaso para com a Educação.

Um quadro  negro que mistura escolas sem a mínima estrutura de funcionamento, professores desmotivados por baixos salários e ausência de projetos de capacitação, didática ultrapassada e falta perspectivas dos alunos, que encaram o ensino como uma obrigação enfadonha, não  como um estágio importante para a vida pessoal e profissional.

Impera, na maioria das escolas, o “eu finjo que ensino, eles fingem que aprendem”. E a gente finge que esse vai ser o país do futuro.

Futuro que não chegará nunca, caso não haja uma mudança de paradigma, em que a Educação passe a ser tratada não apenas como uma questão de estado prioritária, mas como uma questão nacional prioritária para toda a sociedade.

No caso específico do Sul da Bahia, que dentro de uma década passará por profundas transformações econômicas e sociais por conta de investimentos como o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste (que para cá atrairão uma gama de empresas e serviços), de nada adiantará ter infraestrutura e equipamentos  para o desenvolvimento, se não tivermos mão de obra qualificada e pessoas preparadas para assumir os destinos de uma região que precisa sepultar uma crise que já fez estragos demais.

O caminho, o único caminho para isso é a Educação.

O amanhã a gente constrói hoje. Ou, talvez nem haja amanhã.

É uma frase de efeito, mas é acima de tudo uma solução.

  ________

 FORÇA, AMIGO!

 Dedico esse texto a Helenilson Chaves, mais que um empresário, um empreendedor e visionário, que como poucos compreendem a importância da Educação para a construção de uma cidade com que todos nós sonhamos e que temos o dever de transformar em realidade.





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