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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 9/dez/2010 . 17:29

“É a cara do papai”


Dias atrás, questionado por um repórter se o ministério que está sendo e escolhido pela presidenta eleita Dilma Rousseff não tinha a cara de seu governo, o presidente Lula foi mais Lula do que nunca:
-Dilma fez parte do nosso governo e conviveu com esse pessoal. Você queria o que, que ela chamasse gente do DEM ou do PSDB?

Dilma ganhou a eleição, a despeito do massacre imposto pela mídia pistoleira e de um lamaçal fedorento espalhado pela internet, justamente porque a maioria do povo brasileiro optou pela continuidade do modelo de governo implantado pelo presidente Lula.

Governo do qual Dilma era uma das expoentes e de onde saiu para uma candidatura, apoiada pelo próprio Lula, que muitos apontavam como destino o lugar nenhum.

Portanto, é de se estranhar o estupor com que certos setores da mídia recebe -e reverbera- as escolhas de Dilma.

Tudo bem que nomes como Edison Lobão, Moreira Franco e Garibaldi Alves, que sempre estão no poder independente de quem esteja no comando da Nação, não são exatamente palatáveis num governo que se propõe de centro-esquerda, seja lá o que isso signifique nessa barafunda que é a política brasileira.

Mas, faz parte do jogo democrático.

Dilma, do PT, ganhou a eleição numa coligação com vários partidos, e esses partidos, o guloso e pragmático PMDB à frente, têm o direito de indicar os nomes que lhe convêm para os cargos que lhe cabem na divisão do bolo.

Foi assim com Lula e está sendo assim com Dilma.

No caso de Dilma, deve se levar em conta que ela se venceu o pleito logo em sua primeira disputa de uma eleição e era uma quase desconhecida até ser ungida por Lula como a sua candidata.

É óbvio, portanto, que Lula tenha influência na montagem do ministério.

Ou alguém acredita que Lula, animal político por excelência, vai sair de cena e virar um objetivo decorativo?

Decididamente não vai, ainda que jamais se proponha a ser uma espécie de feitor do governo Dilma, aí sim uma coisa inaceitável.

Mas terá que ser necessariamente uma referência, alguém a cuja experiência de pode recorrer.

Se não fosse assim, era o caso de buscar nomes nas hostes demo-tucanas.

Aí, quem sabe Dilma Roussef não convidasse José Serra para um hipotético Ministério da Fé e da Virtude…





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