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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 11/maio/2010 . 16:08

Um presente da polícia para o Dia das Mães


“Eu vi meu filho ser espancado até a morte na minha frente e não pude nem chamar a policia pra socorrer ele. Porque era a polícia quem estava matando meu filho”.

Pouquíssimas vezes a frase proferida por uma mãe, e ainda por cima proferida na véspera do Dia das Mães, soou tão marcante, tão dolorosa.

Num mundo onde a brutalidade impera, onde nada mais parece chocar diante da insanidade da violência, ainda existem situações em que a barbárie consegue descer a níveis inimagináveis.

A mãe que não pode chamar a polícia para salvar seu filho porque era polícia quem estava matando seu filho mora em São Paulo, o estado mais rico e desenvolvido do Brasil e sua história é daquelas coisas que desafiam o bom senso, a civilidade e o menor resquício de decência que possa existir num ser humano (humano?).

O filho dessa mãe que não pode chamar a polícia porque era a polícia quem o estava matando era um rapaz trabalhador, um motoboy, que ao chegar em casa se deparou com uma blitz da polícia.

Com a moto sem placas, embora em situação regular, o rapaz ignorou a blitz e se dirigiu ao portão de casa, chamando pela mãe, para que ela confirmasse que ele morava ali e que o veículo era mesmo dele.

E aí, a polícia que bate e depois pergunta, bateu e nem chegou a perguntar. Continuou batendo, enquanto o rapaz gritava de dor e gritava pela mãe.

A mãe atendeu ao clamor do filho e foi ao portão de casa. Tentou conter a pancadaria, mas foi ameaçada com uma arma na cabeça e uma saraivada de ofensas.

Os policiais só pararam de bater quando o rapaz estava desacordado.

Minutos depois, ele estava morto pela polícia que deveria protegê-lo. Por marginais que a farda e a posse de uma arma às vezes tornam mais perigosos que o mais perigoso dos marginais.

À mãe, só restou o Dia das Mães mais triste de sua vida.

E depois, a frase lapidar, que grita mais alto do que os gritos de dor do filho, nos seus lancinantes últimos momentos de vida.

“Eu vi meu filho ser espancado até a morte na minha frente e não pude nem chamar a policia pra socorrer ele. Porque era a polícia quem estava matando meu filho”.

SeleBrahma


Cá pra nós, esse time do Dunga tá a cara da cerveja que é uma das patrocinadoras da CBF: uma coisa, digamos, meia boca, que pode até ser campeã do mundo, mas não empolga ninguém.

Um time guerreiro, nada mais do que isso.

Vai sobrar transpiração e faltar inspiração.

É mais ou menos como a cerveja (?) Brahma, a gente bebe/torce porque não tem outra.

Ou tem e o Dunga não quis levar pra África do Sul.





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